Um grupo de cientistas americanos afirma que os chipanzés são tão parecidos com o homem que deveriam ser incluídos na categoria do gênero homo.
Morris Goodman da Universidade de Waine em Detroit foi quem em 1988 ao analisar algumas porções do DNA de humanos e Chipanzés descobriu que as duas espécies tinham 98,4% de igualdade.
Goodman e sua equipe foram muito mais além e compararam 97 genes de humanos, chipanzés, gorilas, orangotangos e outros macaquinhos. Eles (os cientistas) descobriram que o grau de similaridade em algumas regiões dos DNAs eram de 99,4%.
Os chipanzés estão muito mais próximos dos seres humanos do que dos gorilas e orangotangos.
“Psicologicamente nós não somos tão diferentes dos chipanzés quanto gostaríamos de crer”, disse a geneticista Célia Justinha especialista em evolução. Segundo informa a eminente doutora, “Os macacos vivem em sociedade organizada na qual as relações entre os indivíduos são iguais às dos homens.”
Os animais primitivos possuem emoções muito mais simples tais como o medo e a fome. Mas os macacos parecem possuir sentimentos complexos como a solidariedade e compaixão.
A capacidade intelectual de um certo grupo de macacos está muito acima da de todos os demais bichos.
Há um grupo de cientistas que postula junto aos organismos internacionais a extensão dos direitos humanos aos pongídeos, pois eles podem ser considerados pessoas. Parece exagero, mas quem conhece os animais têm certeza do que afirma.
O psicólogo experimental Roger Fouts no livro que escreveu O Parente Mas Próximo (Ed. Objetiva) resume uma pesquisa sobre os chipanzés que durou mais de trinta anos.
O doutor teria começado a ensinar a língua dos surdos-mudos ao chipanzé Washoe quando ele tinha só dois anos.
O animal foi educado a tomar banho, vestir roupas e a comer com talheres. O psicólogo percebeu que o processo de aprendizagem do animal era parecido com o do homem.
A etologia, ramo oficial da ciência, que se dedica a comparar o comportamento animal com o dos homens teria despertado o interesse por esse tipo de pesquisa.
Revelou-se também que os macacos exercem, e muito bem, a diplomacia. Eles são mestres em jogos políticos; fazem alianças e são capazes de calcular a relação custo-benefício que conseguem com elas.
Mas por mais que possam aprender, os macacos não poderão jamais, é claro, atingir o nível de linguagem superior ao de uma criança de dois anos.
King Kong entrou numa fria terrível ao se apaixonar por um ser humano.