Luiz Antônio Vedoim confirmou nesta manhã, na sede da Polícia Federal do Mato Grosso a sua versão já conhecida de que Abel Pereira agia como intermediário entre o então Ministro da Saúde Barjas Negri e a Planam.
Abel Pereira nega que tivesse intermediado contatos entre o Ministério da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso e a empresa Planam, apontada como partícipe no escândalo conhecido como a máfia das sanguessugas.
O esquema articulado obtinha vantagens econômicas com fraudes contra o Estado. Ambulâncias eram superfaturadas; seus preços aumentados e pagos pelo poder público. As prefeituras para onde eram destinadas recebiam-nas com os valores de mercado. A diferença nos preços era dividida entre os donos da empresa e os demais integrantes da maracutaia.
Hoje Barjas Negri (PSDB) é prefeito de Piracicaba eleito com 120.412 votos. (68,2% dos votos válidos).
No dia sete de novembro ele foi convidado à comparecer perante CPI que investiga a autoria, a materialidade e o modus operandi do grupo apontado como fraudador de licitações.
Desde a posse do professor Barjas Negri em 2.005, o empresário Abel Pereira, proprietário da construtora CICAT, venceu 37 concorrências em Piracicaba.
O senador Romeu Tuma (PFL–SP), os deputados federais Fernando Ferro (PT-PE), e Eduardo Valverde (PT-RO) protocolaram requerimentos junto à presidência da CPI das sanguessugas pedindo a convocação do atual prefeito de Piracicaba.