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Artigos-->Uma erva daninha chamada esperança -- 13/12/2006 - 07:40 (Deborah Douglas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA ERVA DANINHA CHAMADA ESPERANÇA



Há fatos na nossa vida em que o sonho ou o desejo de conseguir algo, fala mais alto. Esperamos ansiosos que fatos novos apareçam na nossa vida dando materialização do que até agora foi pensamento. Mas os fatos não chegam ou se chegam, são contrários às nossas idealizações. É como se um balde de água fria caísse sobre nós. Todos os indícios falavam em progresso e concretização dos nossos planos, mas a água gelada veio primeiro e nos desestruturou. E a sensação é que não há mais esperança. Que tudo que planejamos ou sonhamos, não passava de delírio. Não há mais empolgação, os sonhos cessam, o planejar é uma coisa para estrategista e a esperança... ah! A tão falada esperança, com sua cor verde, é desbotada para “cor de burro quando foge”.



Não é isso que acontece quando não conseguimos o que queremos?



Depois disso vem um período de inanição. Sem vontade de mais nada, sem acreditar que se possa conseguir algo na vida, ficamos parados e imóveis por um período. É justamente neste período que recobramos as forças para lutar novamente. É neste período que descansamos o corpo e a mente de todo o empenho que fizemos para realizar nossos desejos.



E o tempo passa, sem que desejemos outra vez. Até que um belo dia a roda do mundo gira e nos arrebata num círculo onde o começo é uma nova vontade, um novo desejo, ou, até mesmo, o velho desejo que renasceu das cinzas. E brota, outra vez, como trepadeira, aquela plantinha verde chamada esperança. Não adianta arrancá-la. Nem o melhor dos jardineiros consegue extirpar esta erva. Se ela morre agora, renasce daqui a um tempo.



E este círculo não cessa, pois se conseguimos o que queríamos, ainda temos que manter viva a chama acesa da realização do nosso sonho. Temos que dar condições para que o sonho realizado não morra, depois de tanto esforço. E aí, mais uma vez, a esperança se instala para dar alento à realização e à manutenção das nossas conquistas.



A esperança tem a persistência de uma erva daninha. Mas é uma erva daninha que tem qualidades curativas, pois ela nos embala no colo, ela nos dá forças, ela nos faz caminhar no meio do campo de batalha, sem dar trégua ao inimigo. Ela pode até fingir que morre em certos momentos, mas aparece quando menos se espera.



O criador, dentre muitas coisas, também é cozinheiro e a esperança é o tempero que ele colocou na nossa salada da vida, para que o sabor fique melhor.



Você pode achar que perdeu a esperança neste momento, mas espere um pouquinho só. É o tempo para que esta erva curativa brote outra vez e aí, você faz uma nova salada, com ingredientes diferentes e verá que este bom tempero nunca acaba na sua dispensa. Pode somente estar escondido, mas a esperança aparece de novo para quem está vivo.



Procure dentro do seu armário, sempre sobrou um pouquinho de sementes de esperança. Agora é só plantar e esperar crescer. Enquanto isso vá juntando novos ingredientes. Ela cresce rápido. Agora é só temperar sua vida.





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