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Artigos-->Deu no Jornal de Piracicaba -- 13/12/2006 - 11:25 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apuração

PF investiga convênios assinados por Barjas

Repasse para compra de ambulâncias foi assinado quando o prefeito estava no Ministério





A Polícia Federal informou ontem que investiga convênios do Ministério da Saúde com sete prefeituras de Mato Grosso nos quais aparece a assinatura de Barjas Negri enquanto ocupava o Ministério da Saúde, junto com a do empresário Darci Vedoin, um dos chefes da máfia dos sanguessugas.

Nos convênios, em que o ministério repassou dinheiro aos municípios para compra de ambulâncias, Darci assina como procurador das sete prefeituras. Depois da assinatura do convênio, foi uma empresa da família Vedoin, a Klass Comércio Representações Ltda., que venceu a concorrência para vender os veículos e receber o dinheiro.

Somados, os convênios envolvem recursos de R$ 705,5 mil e foram todos publicados no “Diário Oficial” no dia 24 de dezembro de 2002, sete dias antes de Barjas deixar o cargo. O dinheiro, porém, foi liberado a partir de 2003, já no governo Lula.

O delegado da PF Diógenes Curado Filho anexou as cópias dos convênios no inquérito que apurava o envolvimento do empresário de Piracicaba Abel Pereira com a máfia dos sanguessugas. O material foi enviado ao delegado pela CGU (Controladoria Geral da União).

Ao consultar a Justiça Federal, o delegado decidiu que a investigação dos convênios será feita no inquérito sobre Abel –– e não no processo judicial, iniciado em maio deste ano, que apura toda a máfia dos sanguessugas.

Curado questionou na segunda-feira Luiz Antonio Vedoin, filho de Darci e também chefe da máfia dos sanguessugas, sobre os convênios.

No depoimento ao delegado, Vedoin afirmou que Abel recebia propina de 6,5% sobre verba liberada no ministério durante a gestão de Barjas. Conforme o líder dos sanguessugas, Abel disse que conseguia liberar o dinheiro por ser ligado a Barjas.

Vedoin afirmou ainda ao delegado que Darci poderá explicar como foram assinados os convênios e qual foi a intermediação de Abel. Curado marcou o depoimento de Darci para o início da próxima semana.

Um advogado de defesa da família Vedoin informou que Darci dirá no depoimento se assinou o convênio junto com Barjas ou se o documento foi levado por Abel a ele, já assinado pelo ex-ministro.

Curado disse que o objetivo da investigação é saber como foram assinados os convênios. As prefeituras envolvidas são as dos municípios de Cláudia (R$ 130 mil), Nobres (R$ 90 mil), Campos de Júlio (R$ 130 mil), Água Boa (R$ 90 mil), Nortelândia (R$ 90 mil), Barra do Bugres (R$ 90 mil) e Tapurah (R$ 85,5 mil).

Vedoin afirmou ao delegado que, além dos sete convênios, seu pai Darci pode ter atuado como procurador de outros municípios.

O líder dos sanguessugas afirmou, porém, que nunca teve contato direto com o ex-ministro.



BARJAS – A assessoria do ex-ministro da Saúde, Barjas Negri (PSDB), informou que ele estava acompanhando o governador, Cláudio Lembo (PFL) e não pôde falar sobre a investigação da Polícia Federal. O Jornal de Piracicaba entrou em contato com Barjas Negri na noite de ontem, mas ele não foi encontrado. A reportagem também tentou encontrar o diretor de Comunicação Social, Miromar Rosa, mas ele também não foi localizado. (com Agência Folha)

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