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Discursos-->10 ANOS DE RÁDIO. -- 07/10/2008 - 09:27 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
10 anos de rádio. (artigo lido no programa “Momento Poético” 11.07.2001)

Dez anos. Conseguimos. As lágrimas me tolhem a visão,
meus olhos opacos me levam ao passado,
não posso dizer que ele não existiu.
Existiu sim.
Através da poesia mostrei meu lado romântico, fui amada, fui mulher,
fui esposa, amante, palhaço, atriz, mariposa, dona das esquinas,
fui Rainha, megera, virei bruxa, fui expulsa dos castelos,
me ferraram como gado, me marcaram como nada.
Fui mãe, fui tronco, árvore abatida, carvão de mata queimada,
fui um nada.
Mas, venci.
Conheci quase todo o Brasil com minha voz, de Porto Alegre a Belém,

por tantas vezes pisei o palco do Teatro Amazonas
ou cantando ou como apresentadora oficial do
Coral Universitário do Amazonas.
Um dia como atriz e poetisa, na pele de um pivete,
(1º lugar - Ah! Se eu tivesse tido chance!
E uma mendiga 2º lugar, poema Ah! Vida!...) fui expulsa,
confundida com os personagens,
era o dia Nacional do teatro e protestávamos
contra o descaso à classe artística do meu Estado.
O segurança achava que aquilo não era ser artista.
Santa ignorância, a arte se confunde com a realidade.
Ainda na pele do cheira-cola, meu 1º lugar fui agredida
por seguranças dentro da Universidade Federal do Amazonas,
assumo o personagem e o colega ator que deveria me proteger
quis dar realidade, esqueceu de dizer ao segurança que
eu era atriz e poetisa.
Levei um chute na perna e passei três dias sem andar.
Dentro da Nilton Lins, faculdade particular no dia do poeta,
a convite da Associação dos Escritores do Amazonas,
enquanto preparava o leite com água dentro de um saco plástico
para causar efeito da “cola” usada por eles,
fui convidada a me retirar,
o cidadão não imaginava que ali estivesse uma advogada,
Secretária aposentada do Tribunal de Justiça do Amazonas,
um 1º lugar e uma atriz.
Disse a ele quem era, quando chamava os seguranças.

Fui ao palco, me comprometera, mas diante de uma turma de alunos
e três andares me olhando contei o fato, após apresentação,
tinha mais dois poemas, em protesto, me retirei.
A festa acabou
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