Perdoem-me os que lerem
estas minhas rudes letras,
este poema acabrunhado.
Há a necessidade de ser assim,
de não ser de outra forma.;
falar com letras o que não se pode
fala com a alma.
Alma calada e aflita,
à sombra de velhos túmulos,
à sombra de velhos homens.
Letras frias,
Letras mornas,
coisas que descem do coração.
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