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Artigos-->Curiosidades: A ÁRVORE DE NATAL * -- 17/12/2006 - 18:40 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Árvore de Natal







ANTECEDENTES:



A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas particulares, na noite de Natal.



A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal.



Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal.



Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte.



Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.



Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).



Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular abeto.



Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.





INÍCIO:



Árvore de Natal como hoje a conhecemos



A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central.



Há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.



Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento do Menino Jesus.



O costume começou a enraizar-se.



Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam a inocência).



Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.



No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover.



Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.



Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da independência pelas mãos dos soldados alemães.



A tradição não se consolidou uniformemente dada a divergência de povos e culturas.



Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923.





INÍCIO:



Árvore de Natal em Portugal



Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.



Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de Natal foi surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.



Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de Natal é recente quando comparada com os restantes países.



Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de Natal.



Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e simplesmente ignorada.



Contudo, hoje em dia, a Árvore de Natal já faz parte da tradição natalícia portuguesa e já todos se renderam aos Pinheirinhos de Natal!





FONTE:http://natalnatal.no.sapo.pt/pag_simbolos/arvore_natal.htm (pesquisa em dezembro de 2005)

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