O relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA) que pedia a cassação do mandato de Lino Rossi (PP-MT), acusado de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, foi aprovado pelo Conselho de Ética da Camara.
Os integrantes do órgão concordaram com o argumento de que Rossi era Considerado o "elemento-chave para as atividades da Planam", empresa cabeça do esquema de desvio de recursos do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
O Conselho recomendou a absolvição de outros cinco deputados acusados de envolvimento com a máfia, são eles: João Correia (PMDB-AC), Laura Carneiro (PFL-RJ), Wellington Roberto (PL-PB), Wellington Fagundes (PL-MT) e Pedro Henry (PP-MT).
No caso de Correia, o Conselho rejeitou o relatório do deputado Anselmo (PT-RO) que pedia a cassação do mandato do parlamentar e um novo parecer pedindo sua absolvição por falta de provas foi apresentado pelo deputado Marcelo Ortiz (PV-SP).
Logo após o Conselho aprovou os pareceres do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) que pediam o arquivamento das representações contra Carneiro e Roberto.
O órgão absolveu Fagundes do envolvimento com a máfia. A votação seguiu o parecer do relator, deputado João Campos (PSDB-GO).
O Conselho também aprovou o arquivamento do processo contra Henry. Em seu relatório, o deputado Mussa Demes (PFL-PI) afirmou que não há provas suficientes que o levem a pedir a cassação do mandato do parlamentar.