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Artigos-->Chávez quer governar sozinho -- 09/01/2007 - 09:59 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O presidente Hugo Chávez começou a forjar um partido Socialista único entre os mais variados assemelhados e, um dos seus recentes esforços para criar mudanças de longo alcance no sistema político da Venezuela, visa concentrar efetivamente maior poder político nas suas mãos.



Chávez nominou o plano formalmente de festa única; chamou o Partido Socialista Unido de Venezuela, em uma fala no mês passado para seus partidários em Caracas. Ele os lembrou da margem de 23% que lhe deu a vitória quando foi reeleito no mês passado.

“Esses votos não pertencem a qualquer festa”. Disse Chávez. "Eles pertencem a Chávez e as pessoas”.

Desde então a velocidade e coragem de Chávez para criar a tal festa grande, amarrada tão de perto à sua liderança pessoal criaram preocupação, até mesmo entre analistas políticos correligionários. Para Edgardo Lander, sociólogo da Universidade Central de Venezuela, influente defensor de Chávez, em artigo publicado no Blog Aporrea, a idéia de formar um partido político único descrito como Socialista, que Chávez deseja construir, permanece extremamente vaga. Lander escreveu: "Que futuro, do ponto de vista do pluralismo e democracia, pode ter uma organização política decretada desse jeito?"

Analista crítico de Chávez, ele traçou um paralelo com a intenção semelhante de Fidel Castro em criar uma festa única que governa Cuba desde 1969. Chávez tentou minimizar as preocupações de que seu projeto conduziria ao autoritarismo, dizendo aos líderes da reunião que seria escolhido em grande parte pelos partidários mais fiéis a ele. O editor do jornal oposição Tal Cual, Teodoro petkoff teria dito: "O dedo incansável de Chávez não deixará de separar os que serão os chefes".

Alguns partidários de Chávez dizem que a criação de um partido único fortaleceria a mão do governo para combater a burocracia excessiva, e a corrupção que originam da necessidade de distribuir espólios políticos a uma ordem de festas diferentes. Outros vêem a festa nova como um modo de permanecer à frente de uma oposição contrariada.

O movimento já revelou tensões dentro da coalizão de mais de 20 partidos políticos que atualmente apóiam o presidente. Os críticos do plano dizem ser pequenas as vantagens a favor da criação do partido único. Eles apóiam uma economia aberta, as instituições de governo existentes e um sistema político pluralista.

A maior contrariedade às idéias dele vem dos demais sócios simpatizantes da linha-dura do próprio partido de Chávez. O Quinto Movimento de República, que foi dissolvido no mês passado, abrigou correligionários fiéis.

Alguns desses partidários querem fortalecer instituições políticas paralelas criadas por Chávez, tais como um sistema de clínicas de saúde e universidades ligadas intimamente ao presidente.

Por exemplo, ele anunciou um plano para construir 50 universidades novas, espelhadas no modelo da Universidade Bolivarian da Venezuela que provê classes Socialistas de instrução livre para mais de 170.000 estudantes.

“Nós estamos testemunhando uma luta entre duas correntes ideológicas dentro do movimento Chavista", disse Steve Ellner, cientista político da Universidade do Leste na Venezuela.

A resistência mais forte vem dos aliados de Chávez na esquerda distante. O Partido comunista, em particular, perderá considerável importância se se dobrar às idéias novas; entretanto espera-se que faça assim.

Os comunistas resistiram por décadas de perseguição e ao colapso da União soviética. "O Partido comunista foi criado para defender os trabalhadores e deveria continuar essa luta" disse Jerónimo Carrera, funcionário ao jornal El Nacional.

Os críticos de Chávez da esquerda e direita dizem regularmente que ele está levando a cabo uma "falsa revolução" motivada por explosões de consumo. Os consumidores gastam em bens importados, mas os beneficiários dos favores econômicos do governo contraiam a administração dele.

Mas Chávez também criou milhares de cooperativas agrícolas e industriais. E ampliou a influência dos "conselhos comunais”, que são grupos de 20 ou mais de pessoas em áreas pobres que tomam decisões de planejamento rotineiras e são financiadas através de bancos comunais pequenos. Chávez informou recentemente que poria $2 bilhões à disposição destes conselhos em 2007.



Chávez parece ansioso por saturar funcionários sêniors com maior compreensão da ideologia Socialista, como também cobrar submissão mais íntima aos próprios desejos dele.



Sinalizando um desejo de que até mesmo a oposição se alie a ele para entrar em passo com o que ele chama de a Revolução de Bolivarian, Chávez condenou publicamente o vice-presidente José Vicente Rangel e o do Interior Ministro Jesse Chacón no mês passado.

A razão? Eles deixaram uma orquestra omitir o hino panamenho num ato que honra a Simón Bolívar, o líder da independência sul-americano que morreu há 176 anos.

"Nós temos que lutar contra tal ineficiência", disse Chávez em comentários transmitidos pela televisão estatal. "Isso é uma vergonha de desorganização para um evento sublime". Ele achou pequena a multidão que o aplaudia com freqüência.



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