Funcionários norte-americanos afirmaram no sábado (6/1), que negociações entre os Estados Unidos e a União Européia, no final do mês passado, reavivaram as esperanças de que uma transação pode terminar as protelações ao final do acordo no Doha de comércio mundial.
Representantes dos EUA e negociadores da União Européia disseram a imprensa que eles esperam alcançar uma inovação nas próximas semanas, enquanto estabelecem um jeito para um acordo com o Brasil e Índia no Foro Econômico Mundial em Davos este mês.
A transação proposta seria uma última tentativa para o Doha antes do fim da vigência de uma lei americana que aumenta a autoridade do Presidente George W. Bush de negociar pactos de comércio.
As açôes começaram em 2001 com planos para liberar bens industrializados e produtos agrícolas. Os subsídios às fazendas são um ponto de vista comum entre os EUA e Uniâo Européia.
Peter Mandelson, o comissário de comércio da União Européia, disse à imprensa que o EUA e União Européia estão mais próximos a um acordo que é querido por ambos. Uma série de reuniões de funcionários sêniors buscam a finalização de avenças agricolas. Eles esperam resultados prósperos para breve e estão longe de desistir do processo.
O otimismo segue as negociaçôes entre os EUA e a União Européia que continuavam ontem à noite. A reunião serviu para apontar e dirimir as diferenças existentes nos subsídios agrícolas e tarifas.
São esperados George Bush e José Manuel Barroso, presidente de Comissão Européia, que objetivam firmar uma transação quando se encontrarem hoje na Casa Branca.
Funcionários disseram que os compromissos firmados por Bush nas intervenções têm o respaldo de Tony Blair, o primeiro ministro britânico, e Angela Markel, a chanceler Alemã. Mandelson disse que esperou persuadir Bush para lançar o prestígio dele sobre a transação de Doha. "Está nesta fase crucial quando você alcança o fim do jogo e que você precisa da autoridade do presidente para nos ajudar terminar uma transação”. Disse ele.
Funcionários dos EUA e da União Européia disseram que se pudessem alcançar pelo menos um esboço de acordo entre o Brasil e a Índia, no Foro Econômico Mundial, o círculo de países incluídos nas conversas se alargaria.
Susan Schwab, representante do comércio dos EUA contou que "As conversações técnicas e políticas continuam, e isso é o único ingrediente mais importante e necessário para achar uma resolução ao impasse”.
A negociadora principal do comércio dos EUA foi mais cautelosa: "Os desafios que nós enfrentamos tentando achar nosso modo claro para uma inovação em Doha não são menores do que eram no ano passado. Mas eu penso que nós fizemos progresso no lado técnico”, continuou Schwab. Ela disse que faria uma proposta melhorada para cortar subsídios agrícolas domésticos.