O troféu de idiota da semana vai para... Marco Aurélio Mello, ministro do STF.
Trecho de sua entrevista à revista Veja, de 3/9/2008, pg. 75:
Veja - Para os que se opõem ao aborto, no entanto, a mulher não tem direito a essa liberdade. A Igreja Católica, por exemplo, argumenta que a vida deve sempre ser acolhida como um dom.
Mello - É preciso esclarecer que a vida pressupõe o parto. O Código Civil prevê o direito do nascituro, ou seja, daquele que nasceu respirando por esforço próprio. Enquanto o feto está ligado ao cordão umbilical, a responsabilidade é da mulher que o carrega. Quando a vida é totalmente improvável ou indesejada, deve ser discutida.
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Comentário
F. Maier
Infelizmente, essa foi a tese vitoriosa na apertada votação (6 a 5) no Supremo, a respeito do uso de células-tronco embrionárias para pesquisas científicas: a visão simplista e burocrática defendida na ocasião pela OAB, que confere direito à vida apenas a quem possui uma certidão de nascimento. Não foi levado em conta o que a Constituição prevê sobre o direito das pessoas à vida que, obviamente, começa na fecundação, não quando o bebê começa a respirar "por esforço próprio".
Mello, no momento, é a favor do assassinato de fetos anencéfalos, do qual ele é o relator de um processo sobre o assunto que corre no Supremo. O próximo passo dele é generalizar o aborto no Brasil porque, diz ele, "temos 1 milhão de abortos clandestinos por ano no Brasil", e "isso implica um risco enorme para a mulher". Simples assim: ele quer instituir o genocídio de bebês, para diminuir o "risco para as mulheres". Resumindo: Mello acha que a mulher, só por carregar uma vida no ventre, tem o direito de "expelir" o bebê como se fosse um cocô.
Ao sinalizar que a vida deve ser descartada quando é "totalmente improvável e indesejada", ele deveria defender a pena de morte para os verdadeiros "indesejáveis" da sociedade, como os assassinos irrecuperáveis, os seqüestradores e os estupradores. O problema é que aqueles que sofrem algum tipo grave de saúde, como os portadores de Síndrome de Down e os tetraplégicos, também possam ser considerados "indesejáveis" no futuro.
O ministro Marco Aurélio Mello diz que é católico. Com tipos assim, a Igreja Católica não precisa de inimigos.
Aborto: aborte essa idéia assassina!
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