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Artigos-->Causas do suicídio são investigadas -- 19/01/2007 - 12:43 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Causas do suicídio de jogador são investigadas





Desde que o jogador André Waters da Liga Nacional de Futebol americano se matou em novembro, não há explicação para o suicídio e, as causas permanecem misteriosas.

Mas depois que partes do cérebro de André, foram examinadas, um neuropatologista de Pittsburgh afirmou que Waters pode ter sofrido lesão cerebral durante alguma partida de futebol americano e isso o teria conduzido à depressão e morte.

Chris Nowinski, do Harvard, time de futebol americano, ex-jogador e lutador profissional, contratou o Dr. Bennet Omalu para que ele falasse sobre o suicídio de André.

O neuropatologista, Dr. Bennet Omalu da Universidade de Pittsburgh, perito em patologia forense, disse que o tecido cerebral de André tinha se degenerado e parecia o de um homem de 85 anos com características semelhantes aos das vítimas de Alzheimer. Dr. Omalu disse acreditar que os danos foram causados por choques sucessivos que Waters, 44, sofreu jogando futebol americano.

O Dr. Omalu confirmou que "traumas no cérebro são fatores significativos para as lesões cerebrais do André, não importa como você veja isso. São variáveis importantes, dado todos os acontecimentos.”

Ele afirmou que embora tenha planejado investigação adicional, a depressão de Waters, que os demais familiares lembraram, e exibida por ele nos seus anos finais, foi exacerbada.

Certamente pelo estado do cérebro, se tivesse vivido mais 10 ou 15 anos, Andre Waters teria ficado completamente deficiente “.

As conjecturas do Dr. Omalu sobre a deterioração do cérebro de André não foram confirmadas. Acrescente-se a isso a ascensão dos debates científicos sobre se as vítimas de choques múltiplos, e especificamente jogadores da Liga Nacional de Futebol americano podem ou não podem saber sobre questões de traumas no cérebro; corre-se o risco de depressão, demência e suicídio já na meia-idade.

A Liga Nacional de Futebol americano recusou fazer comentários sobre o caso de André Waters. Um membro do Comitê de Danos Traumáticos moderados no cérebro da Liga, Dr. Andrew Tucker, disse que a Liga Nacional estava começando um estudo sobre jogadores aposentados este ano para examinar o assunto dos choques durante os jogos de futebol americano e a depressão subseqüente.

"O quadro não é realmente completo até que tenhamos a oportunidade para examinar, com o passar do tempo, o mesmo grupo de pessoas" Disse o Dr. Tucker, também médico do time Crow de Baltimore.

As investigações sobre André começaram por iniciativa de Chris Nowinski, ex-jogador do Harvard e lutador profissional, cujos choques repetidos, determinaram o fim da sua carreira, deixando-o com enxaquecas severas e depressão, compelindo-o a divulgar os efeitos dos traumas de cérebro nos esportes de contato.

Depois de ouvir falar do suicídio, Chris Nowinski telefonou à irmã de André Wathers, Sandra Pinkney com uma intenção: pedir autorização para extrair partes do cérebro do irmão dela.

A situação que Nowinski poderia ter encontrado no cérebro de André não seria revelada por alguém que esquadrinhasse o cérebro de uma pessoa viva; o tecido cérebral deve ser examinado com uso de microscópio. "Você normalmente não adquire cérebros de jogadores de futebol americano de 44 anos que provavelmente tiveram depressão e que cometeram suicídio. É extremamente raro". Disse Nowinski.

Depois que Sandra Pinkney ouviu Nowinski explicar os motivos dele, ela percebeu que o pedido era menos impossível do que crível. A família dela desejou saber por que André Waters, um bom jogador da Liga Nacional de Futebol americano, um dos melhores entre 1984 a 1995, bastante sociável, pôde se matar.

Sandra Pinkney assinou a autorização em meados de dezembro, permitindo que Nowinski pudesse ter acesso ao material do cérebro de André Waters que foi levado para exame, durante a noite, do consultório do legista no Município de Hillsborough, Flórida, para o Dr. Omalu em Pittsburgh.

Nowinski escolheu Dr. Omalu para as perícias no campo da neuropatologia e, para a pesquisa inédita na indústria de futebol americano, porque ele residia em Pittsburgh, e tinha examinado os cérebros de dois jogadores do Steelers, time da cidade, que sofreram concussões na cabeça e deficiência orgânica: Mike Webster que ficou com as percepções cognitivas prejudicadas, antes de morrer de parada cardíaca em 2002; e Terry Long, que cometeu suicídio em 2005.

Chris Nowinski e a família de André Waters passaram as últimas seis semanas se tornando amigos e aliados. Cada um quer contar aos atletas e às suas famílias sobre os choques repetidos que podem, 20 anos depois do fato, trazer conseqüências devastadoras se não tratados - uma posição já defendida em algumas publicações científicas.

"As crianças jovens precisam entender; os pais precisam ser orientados", disse Kwana Pittman, 31, sobrinha de André Wathers e gerente da companhia de água próxima a casa dela em Pahokee, Flórida. "Eu quero ver divulgados mais argumentos para que eles próprios possam dar os passos até onde os tratem.”



Chris Nowinski nos anos 1990, teve dois choques, entretanto como fazem muitos atletas, ele não os informou aos treinadores porque não entendeu a severidade deles, nem quis se mostrar fraco. Como lutador profissional ele viveu quatro anos mais, quando foi forçado a se aposentar em 2004.

Depois que desenvolveu enxaquecas severas e depressão, ele quis aprender mais sobre os choques e seus efeitos.



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