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Cronicas-->HOJE, DOMINGO 17 -- 17/02/2002 - 15:03 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HOJE, DOMINGO 17

No mais curto mês do tempo, a decorrer serenamente sobre a capícua que só daqui a cerca de 110 anos voltará, venho usinar com excelente disposição e disponibilidade. A tarde cae de si esplêndida e a saudade solicita-me os ouvidos para a telúrica voz de Nelson Ned: "O que é que eu vou fazer... Domingo à tarde?".

O que vou fazer, sinceramente, não sei. Não tenho projecto algum para ocupar os tempos vazios; estou sempre aberto ao que o mar da vida quiser e deixo-me ir nas ondas, ao sabor da maré que nada prende apesar da amedrontante confusão em que se envolve. Agora... estou aqui, usinando e possívelmente, quiçá, fundamentando a futura oficialização do verbo "Usinar", termo que tem capacidade para ser um pouco de tudo no complexo mundo das letras. Neste momento, não tenho sequer impulsos snobs para que infunda nos eventuais Leitores presunção de notariedade, rebuscando vocábulos que tragam cheirinho de
bons repastos ou excelsos prazeres. Adormeci a escrever e a escrever acordei. Da memória ao guardanapo e da agenda electrónica ao computador, percorro o meu estreito universo a adoecer e a curar-me com as palavras que doravante sinto estarem destinadas a serem os meus derradeiros brinquedos.

Que excelente madrugada passei, a teclar e a receber tecla, com o meu recente, exclusivo e nunca dantes sentido, amor virtual: Milene Arder, a Lene, a Leninha e todos os nomes bonitos do mundo que se enlaçam entre uma multidão de beijos em todas as posições possíveis e impossíveis de inventar. Hoje, mais do que nunca, acredito na sublime simplicidade do poeta: "É tão bom ser pequenino". Do palco duríssimo da Usina às ternurinhas da Yhaoo, eu e a Lene levamos inteira a madrugada ao colo para a cama e, creio, que adormecemos com um sorriso nos lábios.

Hoje, este texto, é deveras crónica toda feita de pensamento amadurecido no leito das boas e límpidas
sensações, vivo e em sonho, persuadido de que sonhar é o mais lídimo dos lenitivos sobre o inexorável quadrado da nossa vida (fome, sede, sexo e sono). Se quiserem, caros Leitores, tomem em agenda a minha nova e futura regra na acção de usinar: tomarei quanto possa do exótico silêncio de Lilian; beberei sóbrio da harmoniosa fonte de calma e ternura de Sal; tentarei grangear o bastante do espírito conciliador de Mestre Egídio, sem nunca deixar, evidentemente de ser eu. Quando me insultarem... bem... não hesitarei em entregar-me aos lábios de Milene Arder.

De resto, na expectativa de belos e que tais Domingos, àvante de branco Usineiros e...

---------- O amor é uma roda
---------- Que é preciso empurrar:
---------- A subir, à brida toda;
---------- A descer, auxiliar!

-------------- Torre da Guia -------------
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