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Artigos-->Aspectos da filantropia em Nova York -- 23/01/2007 - 10:41 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Aspectos da filantropia em Nova York



Como professora no bairro chinês de Nova Iorque, nos anos sessenta, quando a guerra do governo contra a pobreza parecia focalizada só nos negros e Latinos, Virgínia Kee notou que muitos dos seus alunos asiáticos eram bem pobres e não podiam pagar $2 por uma passagem de ônibus. Para conectar as necessidades da comunidade com o dinheiro público, Virgínia Kee encontrou o que é hoje o Conselho de Planejamento chinês-americano, uma das maiores agências de serviço social para asiáticos no país.

Nestes dias, duma era de filantropia prosperante, com doações para universidades e milhões de dólares de presente para museus, feitos por chineses americanos, Virgínia Kee preocupa-se com um tipo diferente de situação: um crescimento explosivo de riqueza do chinês americano e uma geração nova de imigrantes chineses que fluíram para a cidade a partir dos anos noventa.

Nas colunas sociais dos jornais, Virgínia Kee, vê figuras de sucesso que doaram até meio milhão de dólares para coleções de museus ou $3 milhões para pesquisas do câncer de mama.

"Nós estamos fora do alcance delas". Observou a inteligente Virgínia Kee. "Nós obtemos doações de pessoas menos pobres do que as que ajudamos. Nós não adquirimos doações dos ricos, que deveriam ajudar os pobres".

Não existe número exato para definir a caridade por grupos étnicos. Muitas pessoas de todas as etnias mantêm suas doações sigilosas.

Mas não há dificuldades em saber sobre a divisão por bairro, periferia-centro da cidade. As pesquisas são feitas amplamente através de grupos de estudantes asiático-americanos sobre a vida do pobre nos Bairros chineses, Brooklyn e Manhattan; e por doadores asiáticos.

Essas preocupações cresceram por causa da afluência dos imigrantes da China em mais de 53% só em Nova Iorque nos anos noventa; hoje, entre os novos estrangeiros nova-iorquinos, o chinês excede em número a todas as nacionalidades, menos aos dominicanos.

Claro que, muitos outros grupos imigrantes mostraram padrões semelhantes nas doações. A primeira geração manda dinheiro aos parentes necessitados, enquanto gerações posteriores marcam o sucesso com presentes para instituições patrocinadas por patrícios na América, ou doa em prol da arte e educação, a fim de aumentar a avaliação da herança cultural deles. Até mesmo filantropia judia, freqüentemente tida como um modelo de solidariedade étnica, ficou dividida muito tempo por ressentimentos entre judeus alemães ricos e judeus sem dinheiro da Europa Oriental.

Mas a diáspora chinesa na América foi fragmentada por idioma, linhagem, classe e história política. “Em 1949, quando a fundação de Israel serviu como unificadora de muitos judeus, a condução da China ao comunismo polarizou o chinês para a América”.Disse Henry Tang, 65, fundador do Comitê dos 100, uma organização de americanos proeminentes de ascendência chinesa.

"Para pessoas da sua geração", disse Tang, "lealdades e perspectivas diferem radicalmente dependendo de onde e quando se localizam as raízes chinesas deles. Há uma pequena comunidade de crianças da elite rica de Shangai vinda antes da Segunda Guerra Mundial e os descendentes de camponeses de Cantonese que migraram para os Estados Unidos no século 19. As diferenças podem ser até mais distintas, entre os vindos de Hong Kong, Taiwan ou uma província rural da China continental”.Disse ele.

"Quando você diz, Doe dinheiro para ajudar um chinês, explica Tang”, eles sabem, que o dinheiro não estará ajudando as pessoas da própria classe. Como algumas pessoas dirão, eu cresci em Taiwan, e você está me pedindo para ajudar essas pessoas de Fujian a província litorânea que gerou a mais recente onda ilegal de imigrantes?”

"Outros dirão: eu sou uma pessoa de Hong Kong, e a missão aqui é servir as pessoas em todos lugares. Ou você pode dizer: Bem, eu realmente quero ajudar as pessoas no centro da cidade de São Francisco.’”

Como a imigração diminuiu depois de 1965 e houve revisão das leis de imigração, os asiáticos alcançaram 5% da população americana. Organizações de proteção como a semente da Federação americana asiática juntou grupos que têm identidade entre si em história recente: coreanos, japoneses, indus, e paquistaneses, como também o chinês que oficialmente alcançou 2.5 milhões de pessoas em 2000 com 374.000 só na cidade de Nova Iorque.

"Quando você representa todos os grupos étnicos asiáticos, você não representa qualquer grupo étnico asiático" disse Wayne Ho diretor da Coalizão para Crianças americanas asiáticas e Famílias. "É realmente difícil de adquirir doações milionárias individuais”.



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