Sou amigo, sou amante, sou poeta
Da vida, sou negado padrão proeza
Sobre a mesa sou eunuco de infidelidade
Na cidade, sou maluco sem tristeza
Sou amigo, sou amante, sou poeta
Na paixão me assumo num suplício eterno
Na pura beleza do amor me perco
Outro coração recusa reconhecimento
Sou amigo, sou amante, sou poeta
Barbo dissimulo bonita a lastimosa vida
Entre linhas rendo próprio apotegma
Fui inimigo, fui falsário, fui gafento
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