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Artigos-->Americanos usarão álcool como combustível -- 26/01/2007 - 11:37 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Bush busca aumentar uso de combustíveis alternativos e maior eficiência dos veículos



Jurando reduzir a sede da nação americana por óleo estrangeiro, o Presidente Bush chamou a atenção, numa reunião do governo, na terça-feira (23/01) para o aumento do uso dos combustíveis renováveis, principalmente etanol, e padrões de milhagem mais rigorosos para carros e caminhões.

"Foi o segundo ano seguido que Bush colocou, “para segurança", a atenção do Estado na energia. Mas suas propostas, na terça-feira foram modestas, e talvez menos contundentes, do que o que ele disse há um ano: a nação foi viciada em petróleo.

O cerne da proposta de Bush era o de cortar o uso de gasolina em 20% durante a próxima década e aumentar a produção do etanol e outros combustíveis alternativos para carros e caminhões. Os beneficiários mais óbvios seriam os fabricantes do etanol e de outros biocombustíveis, mas também poderia promover a produção de carvão liquefeito. Bush fez uma exigência obrigatória: que os fabricantes de produtos biocombustíveis produzam 3,5 bilhões de litros em um ano, antes de 2017. Em projeções essa quantidade substituiria aproximadamente 15% da gasolina naquele ano.

Uma segunda meta da proposta de Bush é o padrão de eficiência do combustível de carros e caminhões de 4% em um ano - aproximadamente 1609 metros com 3,785 litros - começando em 2010 para carros e 2012 para caminhões.

Isso é um avanço significativo do envolvimento de Bush, em relação ao ano passado, quando ele pediu o uso da gasolina comum misturada, mas evitou sugerir porcentagens específicas.

Em uma terceira proposta, Bush pediu a duplicação das Reservas Estratégicas de Petróleo para aproximadamente 1,5 bilhões de barris de óleo. O aumento prosseguiria, a passos de tartaruga, durante os próximos 20 anos. Mesmo assim, as notícias empurraram os preços do óleo antes, de $2,46 por barril, na terça-feira, para $55,04.

"É uma grande mudança nos padrões do combustível", disse Frederick W. Smith, executivo da Corporação FedEx e vice-presidente do Conselho de Segurança de Energia, um grupo formado por executivos e oficiais militares aposentados. "Estes padrões, são realizáveis". Disse ele.

Mas as propostas enfrentam obstáculos, de ordem prática e política. Em nível prático, notaram os céticos que a meta de Bush para o etanol requereria avanços grandes na produção do etanol de celulose, "uma forma de etanol de vegetais que tem de ser produzido a preços competitivos. Também seriam necessários até 40 milhões de acres adicionais dedicados ao cultivo, como também uma infra-estrutura nova responsável por produzir o combustível.”

Em nível político, Bush enfrenta o Congresso que é agora controlado por Democratas, de quem recebeu críticas na terça-feira por propor a redução da produção dos gases implicados no efeito estufa.

"Eu estou desapontado", disse o Senador Jeff Bingaman, Democrata do Novo México e presidente do Comitê de Energia do Senado. Ele disse que Bush estava "completamente silente" sobre o tema da redução do gás carbônico resultante da queima da gasolina que constitui 40% destas emissões.

Carros e caminhões produzem um terço dos gases e calor por causa da queima dos combustíveis fósseis. Não foram avaliadas fontes elétricas e outras.

"Se esse fosse um esforço real para resolver o problema do clima, incluiria pesquisas sobre as grandes fontes estacionárias", disse Eileen Claussen, presidente do Centro de Pesquisas da Mudança do Clima Global, um grupo não partidário.

Eileen Claussen e outros líderes ambientais também criticaram a ausência de qualquer paradigma obrigatório, usado para medir emissões de gases e calor.

Muitos partidários do etanol e outros combustíveis renováveis elogiaram as propostas de Bush. A União de Cientistas calculou que a exigência de milhagem pudesse economizar 550.000 barris de óleo por dia em 2017, e reduzir emissões equivalentes a “14 milhões de carros e caminhões.”

Mas muitos disseram que as metas seriam difíceis de atingir; poderiam fazer pouco para reduzir as emissões de gás e conduzir ao aumento dos preços dos alimentos. Fazendeiros poderiam preocupar-se com a demanda de energia em lugar da produção de alimentos.

Philip Clapp, presidente da Confiança Ambiental Nacional, disse: "Os grandes números podem impressionar, mas isto não é nada além de não influir no efeito estufa". A proposta, disse Clapp, representa uns 1,5% cortados de emissões de carbono em dez anos. "Elas ainda aumentarão 14% durante a próxima década".

E se o carvão liquefeito (é parte da mistura do combustível alternativo) dobrar a emissão dos gases e calor, como dizem os lobistas da indústria do carvão e grupos ambientais, as reduções de emissões cairiam significativamente.

Bush pediu o aumento da produção anual de combustíveis alternativos para 3,5 bilhões de litros por ano. Isso quase quintuplicaria a produção atual de 7,5 bilhões de litros de etanol antes de 2012. Por causa dos impostos sobre o óleo, a produção de etanol aumentou rapidamente e chegou aos 6 bilhões de litros este ano.

Mas os especialistas em energia dizem que o etanol de milho, no qual se baseia toda a produção de hoje, não poderá aumentar mais do que pressente Bush para antes de 2017.

Bush também atou suas propostas com numerosas “válvulas” de segurança que poderiam retardar o alcance das suas metas.







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