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Artigos-->HISTÓRIA MEDIEVAL QUESTÕES VESTIBULARES 2007 -- 06/02/2007 - 10:02 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUESTÕES DE VESTIBULARES 2007 HISTÓRIA MEDIEVAL . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .





1 UNICAMP 2007 IGREJA

Podemos ver nas heresias dos séculos XII e XIII uma tentativa de apontar os erros e os desvios da Igreja, como sua intervenção no poder secular à custa de sua missão espiritual. A natureza da sociedade feudal cristã conduzia à visão da heresia como quebra da ordem divina e social. A heresia era uma falta grave, equivalente, no plano religioso, à quebra de um juramento entre um vassalo e seu senhor, de tal modo que infidelidade religiosa e social se confundem. (Adaptado de Nachman Falbel, Heresias medievais. São Paulo: Perspectiva. 1977, p. 13-15.)

a) Identifique no texto duas características das heresias dos séculos XII e XIII.

b) Como a Igreja reprimia as heresias na Idade Média?

c) Como as reformas religiosas do século XVI contestaram a autoridade da Igreja?



2 UNIFESP 2007

O mosteiro deve ser construído de tal forma que tudo o necessário (a água, o moinho, o jardim e os vários ofícios) exerce-se no interior do mosteiro, de modo que os monges não sejam obrigados a correr para todos os lados de fora, pois isso não é nada bom para suas almas.

(Da Regra elaborada por São Bento, fundador da ordem dos beneditinos, em meados do século VI.)

O texto revela

a) o desprezo pelo trabalho, pois o mosteiro contava com os camponeses para sobreviver e satisfazer as suas necessidades materiais.

b) a indiferença com o trabalho, pois a preocupação da ordem era com a salvação espiritual e não com os bens terrenos.

c) a valorização do trabalho, até então historicamente inédita, visto que os próprios monges deviam prover a sua subsistência.

d) a presença, entre os monges, de valores bárbaros germânicos, baseados na ociosidade dos dominantes e no trabalho dos dominados.

e) o fracasso da tentativa dos monges de estabelecer comunidades religiosas que, visando a salvação, abandonavam o mundo.





3 MACKENZIE 2007

Foi nesse terreno de cerca de 3,5 milhões de km2 e predominantemente desértico que, na primeira quadra do século VII, se constituiu (...) a religião (...), a qual, num espaço de tempo relativamente exíguo, o empolgaria por inteiro, e foi também a partir dele que, na quadra seguinte, os conversos saíram para fazer a sua entrada decisiva no palco da história universal, construindo um dos mais poderosos impérios da face da Terra e ampliando de maneira considerável o número de adeptos da nova fé.

Adaptado de Mamede M. Jarouche, Revista Entre Livros, nº 3

O texto acima faz menção a uma religião

a) que abriga a crença na existência de vários deuses, todos eles personificações dos astros (sobretudo o Sol) e de fenômenos da natureza (como o raio e o trovão).

b) cuja denominação ( Islã) indica um de seus mais importantes princípios, ou seja, a submissão do fiel à vontade de Alá, “único Deus”.

c) que possui entre seus dogmas a absoluta intolerância em relação a povos de religiões diversas, ineptos para a conversão e para os quais resta, apenas, o extermínio pela guerra.

d) cujos fiéis devem praticar a antropofagia ritual, considerada fonte de virilidade e bravura guerreira.

e) que suprimiu completamente a crença em profetas (“os anunciadores da vontade de Deus”) e em anjos (“os protetores dos homens”).



4 FATEC 2007

As conquistas intelectuais dos árabes, ou sarracenos, foram conseqüência da grande expansão realizada por eles, a qual lhes possibilitou o contato com diferentes civilizações: bizantina, persa, indiana e chinesa. Ao respeitarem os costumes e crenças dos povos conquistados, os árabes acabaram por assimilar o patrimônio cultural daqueles, enriquecendo-o com contribuições próprias.

Em decorrência disso, é correto dizer que a mais importante das artes sarracenas foi

a) a música – acessível a toda a população e de grande importância para a educação de seus jovens.

b) a pintura – bastante realista, exprimindo a violência, a dor e, ao mesmo tempo, a sensualidade.

c) a literatura – com destaque para contos eróticos, fábulas e aventuras.

d) a escultura – caracterizada pela naturalidade e pela harmonia das formas.

e) a arquitetura – marcada pela construção de palácios, mesquitas e escolas.



5 FUVEST 2007 SERVIDÃO

Na Europa Ocidental, durante a Idade Média, o auge do feudalismo (século X ao XIII) coincide com o auge da servidão. Explique

a) no que consistia a servidão.

b) por que a servidão entrou em crise e deixou de ser dominante a partir do século XIV.





Leia o texto a seguir para responder à questão 6 PUC 2007 1 DIA

“Nos tempos de São Luís, as hordas que surgiam do leste provocam terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprime novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas.”

DUBY, Georges. Ano 1000 ano 2000. Na Pista de Nossos Medos.

São Paulo: Editora da Unesp, 1998, p. 50-51



6 PUC 2007 1 DIA

Luís IX (ou São Luís) governou a França de 1226 a 1270.

Podem-se associar as [bandos de bárbaros ou de desordeiros] aos:

a) hunos que, liderados por Átila a partir de 433, avançaram violentamente até as penínsulas Balcânica e Itálica.

b) grupos de nômades oriundos do Império Romano do Ocidente, no momento de sua desintegração, na segunda metade do século V.

c) mongóis que, vindos da Ásia, atingiram, até 1250, a Hungria e a Polônia, devastando as terras por onde passavam.

d) grupos de africanos trazidos das colônias portuguesas do litoral atlântico para o trabalho escravo nos séculos XVI e XVII.

e) vikings que, após realizarem invasões e saques, se integraram, no século X, à cultura e ao comércio da Europa mediterrânea. “hordas que surgiam do leste”.



7 UFSCAR 2007

Conforme lembrou Marc Bloch, o recurso à “maquinaria” era apenas um meio de os monges se conservarem disponíveis para o mais importante, o essencial , quer dizer, o Opus Dei, a oração, a vida contemplativa. Longe de ser uma instalação corrente, o moinho era uma raridade, uma curiosidade, e a sua construção por monges passava, aos olhos contemporâneos, mais como prova de saber quase sobrenatural, quase traumatúrgico dos monges, do que como exemplo de sua habilidade técnica. (...) Este trabalho monástico tem, sobretudo, aspecto penitencial. É porque o trabalho manual se liga à queda, à maldição divina e à penitência, que os monges, penitentes profissionais, penitentes de vocação, penitentes por excelência, devem dar esse exemplo de mortificação.

(Jacques Le Goff. Para um novo conceito de Idade Média, 1993.)

a) Quem exercia o trabalho manual na Europa na Idade Média? Quais valores predominavam em relação ao trabalho manual?

b) Cite um exemplo de valorização do trabalho manual na Idade Média européia.





8 PUC 2007 1 DIA

A frase “A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores” pode ser entendida como uma referência

a) às atividades missionárias de jesuítas na América, como ocorreu no Brasil.

b) aos esforços de diálogo com grupos do leste e norte europeu, como os ciganos.

c) às novas invenções voltadas à navegação, como a invenção da bússola.

d) aos planos expansionistas de países do ocidente europeu, como Portugal.

e) às ações militares, como as Cruzadas ou a Reconquista da Espanha.



9 PUC 2007 1 DIA

Muitas vezes originadas em preconceitos, as razões do temor dos europeus em relação aos estrangeiros, na Idade Média e na atualidade, relacionam-se respectivamente à

a) pequena população de então e à forte explosão demográfica de hoje, principalmente nos países mais ricos.

b) baixa capacidade de defesa do ocidente europeu medieval e ao atual aumento da imigração originária de antigas colônias.

c) pobreza e carência de qualquer unidade religiosa de antes e ao atual apogeu político, cultural e militar.

d) divisão em variados grupos étnicos e religiosos no passado e à ameaça presente de uma unificação católica.

e) precariedade do conhecimento técnico-científico medieval e à atual liderança mundial nas pesquisas tecnológicas.



10 MACKENZIE 2007

Em todos os países, os reis eram então considerados personagens sagradas; pelo menos em certos países, eram tidos como taumaturgos. Durante muitos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra (para usar uma expressão já clássica) ‘tocaram as escrófulas’: significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes afetados por essa moléstia; acreditava-se comumente em sua virtude medical.

Durante um período apenas um pouco menos extenso, os reis da Inglaterra distribuíram a seus súditos, mesmo para além dos limites de seus Estados, os anéis (os cramprings) que, por terem sido consagrados pelos monarcas, haviam supostamente recebido o poder de

dar saúde aos epilépticos e de amainar as dores musculares.

Marc Bloch – Os reis taumaturgos

O trecho dado, da obra do historiador francês,

a) menciona superstições medievais que sobreviveram em tempos modernos, sem, contudo, possuir nenhum significado político ou religioso.

b) comprova a ligação da política absolutista européia com o charlatanismo dos curandeiros medievais.

c) faz referência ao caráter sobrenatural que se atribuía ao poder dos reis em algumas monarquias européias.

d) descreve as práticas mais comuns de exercício da medicina na Idade Moderna.

e) destaca o problema político que representavam os escrofulosos e os epilépticos para as monarquias medievais.



11 FGV ECONOMIA 2007

“Em primeiro lugar, fizeram homenagem desta maneira: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reservas, e este respondeu: ‘Eu o quero’; estando então suas mãos apertadas nas mãos do conde, eles se uniram por um beijo. Em segundo lugar, aquele que havia feito homenagem hipotecou sua fé (…); em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com o bastão que tinha à mão, o conde lhes deu a investidura (…).” (Galbert de Bruges. in Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História) Da situação descrita no documento, resultou

a) a formação de um exército de mercenários, pois os vassalos lutavam por terras, o que se tornou fundamental às monarquias nacionais.

b) o fortalecimento da autoridade dos monarcas, que ganharam o direito de comandar seus vassalos e, assim, reprimir as rebeliões senhoriais e camponesas.

c) a organização das Cruzadas, devido ao interesse do Papado em reafirmar seu poder sobre a cristandade após o Cisma do Oriente.

d) o surgimento de Estados nacionais, já que os reis conseguiram o apoio militar e financeiro dos nobres em sua luta contra os poderes locais.

e) a fragmentação do poder real, uma vez que os vassalos deviam obediência direta a seu suserano, que exercia autoridade em sua região.



12 FUVEST 2007 1 FASE CRUZADAS

“Os cristãos fazem os muçulmanos pagar uma taxa que é aplicada sem abusos. Os comerciantes cristãos, por sua vez, pagam direitos sobre suas mercadorias quando atravessam o território dos muçulmanos. O entendimento

entre eles é perfeito e a eqüidade é respeitada.”

Ibn Jobair, em visita a Damasco, Síria, 1184.

In: Amin Maalouf, 1988.

Com base no texto, pode-se afirmar que, na Idade Média,

a) as relações comerciais entre as civilizações do Ocidente e do Oriente eram realizadas pelos judeus e bizantinos.

b) o conflito entre xiitas e sunitas pôs a perder o florescente comércio que se havia estabelecido gradativamente entre cristãos e muçulmanos.

c) o comércio, entre o Ocidente cristão e o Oriente islâmico, permaneceu imune a qualquer interferência de caráter político.

d) a Península Ibérica desempenhou o papel de centro econômico entre os mundos cristão e islâmico por ser a única área de contacto entre ambos.

e) as cruzadas e a ocupação da Terra Santa pelos cristãos engendraram a intensificação das relações comerciais entre cristãos e muçulmanos.





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