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Cronicas-->Pimeiro de Maio, Dia do Capital, Tiradentes, Dia do Amor -- 02/05/2000 - 17:04 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PRIMEIRO DE MAIO, DIA DO CAPITAL
TIRADENTES, DIA DO AMOR

O primeiro de maio não é mais uma data em que se comemora, no Brasil, o Dia do Trabalho. Tornou-se o Dia do Capital, onde assistimos ricas centrais de sindicatos (de trabalhadores miseráveis), promovendo show "popular" para atrair milhares de pessoas às praças, oferecendo diversão grátis (???), acrescida agora da ilusão do prêmio ( casa, carro, eletrodomésticos, etc.), a ser sorteado.
De onde vem este capital, tão farto, para a aquisição dos prêmios? Dos trabalhadores? Certamente que não, pois é grande o contingente de desempregados, que mal conseguem sobreviver. Imagino que seja: "capital de organismos externos, interessados em combater outros organismos externos que aqui aplicam os seus capitais especulativos, numa ciranda financeira que exaure nossas reservas pelo alto juros que pagamos", como gostam de dizer os não destros. Briga boa, né? No fim, viram todos políticos e vão desfrutar das benesses do poder - dos destros.
Se hoje, na ressaca da festa, perguntarmos a qualquer dos participantes, quais foram as palavras do presidente da central promotora da festa, quais os verdadeiros interesses defendidos, poucos saberão responder. Agora, se a pergunta for sobre o brega-show, todos citarão os nomes dos artistas que lá estavam e até cantarão trechos das "canções" que interpretaram.
Bonito mesmo, na véspera do Primeiro de Maio, foi aqui na nossa colonial Minas Gerais, quando se comemorou a data de Tiradentes! Lá, na antiga Vila Rica de tanta história, mais uma de amor foi contada: ao som de "Pra não dizer que não falei de flores", misturado ao do tema do "Fantasma da Ópera", farta distribuição de medalhas e de palavras fáceis, uma chuva de pétalas de rosas homenageou a Marília do nosso novo Dirceu! Só faltou, nos céus, a esquadrilha da fumaça escrever, bem bonito: THE END.
Feio seria, de tivéssemos, como na Roma Antiga, um dirigente néscio e despótico no governo, nomeando cónsul - ou secretário, não sei - um Incitatus qualquer de estimação. Não?
Ah! Também chega, que hoje é dia de trabalhar!

Adriles - 02/05/2000
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