Como um invasor
penetro
no teu quarto
enquanto os meus olhos voyeures
Vagueiam pelo teu corpo desnudo
Olhos que penetram orifícios
Mudo
A cada grito que não ouves
surdo
Faço constantes visitas
Busco o prazer em telas
E nas noites frias
Tento aquecer-te
Então minha mente penetra
Em teu pensamento
E os teus desejos
Os realizo em sonhos
A cada delírio em silêncio
Nos toques íntimos que fingem uma vaga realidade
São doces prazeres banais
Em poluídos desejos carnais
Penetro-te