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Artigos-->HISTÓRIA SÉCULO XX QUESTÕES DE VESTIBULARES 2007 -- 06/02/2007 - 10:04 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUESTÕES DE VESTIBULARES 2007 HISTÓRIA SÉCULO XX . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .





1 UFSCAR 2007 MÉXICO

Leia o texto e observe as figuras.

Estamos com aqueles que buscam a derrubada de um velho e desumano sistema onde você, trabalhador da terra, enquanto passa fome, produz riqueza para o capataz

e o político. Onde você, trabalhador da cidade, move as rodas das indústrias, fabrica o tecido e cria com as suas mãos o conforto moderno desfrutado pelos parasitas e prostitutas, enquanto seu próprio corpo está entorpecido de frio. Onde você, soldado índio, abandona heroicamente sua terra e dá sua vida na eterna esperança de libertar sua raça da degradação e miséria de séculos.

Não só o trabalho nobre como também as menores manifestações da vitalidade material ou espiritual de nossa raça nascem do nosso meio nativo. Sua admirável, excepcional e peculiar capacidade de criar beleza – a arte do povo mexicano – é a maior e mais alta expressão espiritual da tradição mundial que constitui nossa mais valiosa herança. É grande porque surge do povo; é coletiva, e nosso objetivo estético é socializar a expressão artística, destruir o individualismo burguês. (Manifesto do Sindicato de Trabalhadores Técnicos, Pintores e Escultores. Cidade do México, 1922.)

Quadro - Mãe Camponesa. Siqueiros, 1929.

Quando - O arsenal – Frida Kahlo distribuindo armas. Diego Rivera, 1928.



a) Quais idéias defendiam os autores desse Manifesto?

b) Considerando que artistas como Diego Rivera e Siqueiros lançaram esse Manifesto, cite uma característica das obras desses pintores que expressam a coerência entre a arte e o discurso político que defendiam.





2. UNESP 2007 IMPERIALISMO

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto a seguir, que servirá de base para as respostas de questões de História, Geografia e Língua Portuguesa.

Os Tratados com a Bolívia

A Bolívia é uma espécie de Estado de Minas da América do Sul; não tem comunicação com o mar. Quando a Standard Oil abriu lá os poços de petróleo de Santa Cruz de la Sierra, na direção de Corumbá de Mato Grosso, a desvantagem da situação interna da Bolívia tornou-se patente. Estava com petróleo, muito petróleo, mas não tinha porto por onde exportá-lo. Ocorreu então um fato que parece coisa de romance policial. Os poços de petróleo da Standard trabalhavam sem cessar mas o petróleo que passava pelas portas aduaneiras bolivianas e pagava a taxa estabelecida no contrato de concessão era pouco. O boliviano desconfiou. “Aqueles poços não cessam de jorrar e o petróleo que paga taxa é tão escasso… Neste pau tem mel.”

E tinha. A espionagem boliviana acabou descobrindo o truque: havia um oleoduto secreto que subterraneamente passava por baixo das fronteiras e ia emergir na Argentina. A maior parte do petróleo boliviano escapava à taxação do governo e entrava livre no país vizinho. Um negócio maravilhoso. Ao descobrir a marosca, a Bolívia fez um barulho infernal e cassou todas as concessões de petróleo dadas à Standard Oil. Vitórias momentâneas sobre a Standard quantas a história não registra! Vitórias momentâneas. Meses depois um coronel ou general encabeça um pronunciamento político, derruba o governo e toma o poder. O primeiro ato do novo governo está claro que foi restaurar as concessões da Standard Oil cassadas pelo governo caído…Mas como resolver o problema da saída daquele petróleo fechado? De todas as soluções estudadas a melhor consistia no seguinte: forçar o Brasil por meio dum tratado a ser o comprador do petróleo boliviano; esse petróleo iria de Santa Cruz a Corumbá por uma estrada de ferro a construir-se e de Corumbá seguiria pela Estrada de Ferro Noroeste. Isto, provisoriamente. Mais tarde se construiria um oleoduto de La Sierra a

Santos, Paranaguá ou outro porto brasileiro do Atlântico. Desse modo o petróleo boliviano abasteceria as necessidades do Brasil e também seria exportado por um porto do Brasil.

Ótima a combinação, mas para que não viesse a falhar era indispensável que o Brasil não tirasse petróleo. Eis o segredo de tudo. A hostilidade oficial contra o petróleo brasileiro vem de grande número de elementos oficiais fazerem parte do grande grupo americano, boliviano e brasileiro que propugna essa solução –maravilhosa para a Bolívia, desastrosíssima para nós. Os tratados que sobre a matéria o Brasil assinou com a Bolívia não foram comentados pelos jornais dos tempos; era assunto petróleo e a Censura não admitia nenhuma referência a petróleo nos jornais. A 25 de janeiro de 1938 foi assinado o tratado entre o Brasil e a Bolívia no qual se estabelecia o orçamento para a realização de estudos e trabalhos de petróleo no total de 1.500.000 dólares, dos quais o Brasil entrava com a metade, 750 mil dólares, hoje 15 milhões de cruzeiros. O Brasil entrava com esse dinheiro para estudos de petróleo na Bolívia, o mesmo Brasil oficial que levou sete anos para fornecer a Oscar Cordeiro uma sondinha de 500 metros…

Um mês depois, a 25 de fevereiro de 1938, novo tratado entre os dois países, com estipulações para a construção duma estrada de ferro Corumbá a Santa Cruz de la Sierra; a benefício dessas obras em território boliviano o Brasil entrava com um milhão de libras

ouro…O representante do Brasil para a formulação e execução dos dois tratados tem sido o Sr. Fleury da Rocha. Chega. Não quero nunca mais tocar neste assunto do petróleo. Amargurou-me doze anos de vida, levou-me à cadeia – mas isso não foi o pior. O pior foi a incoercível sensação de repugnância que desde então passei a sentir sempre que leio ou ouço a expressão Governo Brasileiro…

(José Bento Monteiro Lobato. Obras completas– volume 7. São Paulo: Editora Brasiliense, 1951, p.225-227.)



O texto descreve uma situação histórica em que imposições de grandes empresas capitalistas internacionais preponderam sobre interesses econômicos de algumas nações. O que diferencia este tipo de exploração, mais contemporâneo, da dominação imperialista instituída nos séculos XIX e XX na África e na Ásia?



3 FGV ECONOMIA 2007 PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

O contexto europeu do final do século XIX e início do XX relaciona-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial porque

a) a Primeira Revolução Industrial desencadeou uma disputa, entre os países europeus, por fontes de carvão e ferro e por consumidores dos excedentes europeus.

b) a unificação da Itália rompeu o equilíbrio europeu. pois fez emergir urna nova potência industrial, rival da Grã-Bretanha e do Império Austríaco.

c) O revanchismo alemão, devido à derrota na Guerra Franco-Prussiana, fez a Alemanha desenvolver uma política militarista e expansionista.

d) a difusão do socialismo, principalmente nos Bálcãs, acirrou os movimentos emancipacionistas na área, então sob domínio do Império Turco.

e) a corrida imperialista, com o estabelecimento de colônias e áreas de influência na África e na Ásia, aumentou as rivalidades entre os países europeus.



4 MACKENZIE 2007 REVOLUÇÃO RUSSA

Sobre a Revolução Russa de 1917 e seu contexto são feitas as seguintes afirmações:

I. Durante o governo de Lênin, institui-se a NEP (Nova Política Econômica), que visava reerguer a economia, estimulando a pequena produção industrial e agrícola por meio da aplicação, planejada pelo Estado, de algumas medidas de cunho capitalista.

II. Com os planos qüinqüenais, o governo de Josef Stálin consolidou, em grande medida, os objetivos iniciais de planificação econômica e industrialização, simultaneamente à coletivização dos campos e de todos os meios de produção.

III.Leon Trotski, opositor de Stálin, defendia o princípio da revolução permanente, enquanto seu inimigo político sustentava o do socialismo num só país como condição prévia à expansão internacional da Revolução. Assinale:

a) se apenas I é correta.

b) se apenas II é correta.

c) se apenas I e II são corretas.

d) se apenas I e III são corretas.

e) se I, II e III são corretas.





5 MACKENZIE 2007 CRISE DOS MÍSSEIS

O episódio conhecido como “a crise dos mísseis”, de 1962, que pôs em grande risco a paz mundial, resultou da

a) invasão do território sul-coreano pelo exército da Coréia do Norte, então apoiada pela União Soviética e pela China.

b) intervenção militar realizada pela URSS na Hungria, com a ocupação de Budapeste e a deposição de I. Nagy.

c) descoberta, pelos EUA, dos trabalhos de instalação de armas nucleares soviéticas em Cuba.

d) ereção de um muro em Berlim, pelo governo comunista, dividindo fisicamente a cidade e a República Democrática Alemã.

e) ruptura das relações diplomáticas entre a China e a URSS, em razão das acusações de “revisionismo” feitas pelo PCC a dirigentes soviéticos.





6 FATEC 2007 FIM URSS

A desagregação da União Soviética levou ao surgimento de lutas nacionalistas dentro do território. No segundo semestre de 1999, a onda de atentados terroristas na Rússia reacendeu um conflito entre esse país e um pequeno território que luta pela sua independência. Dominado pelos russos, este território é:

a) Bósnia. b) Kosovo. c) Eire. d) Chechênia. e) Arzebaidjão.



7 UFSCAR 2007 CAPITALISMO

Durante quase trinta anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial até 1973, a economia capitalista mundial se desenvolveu a taxas historicamente altas, inéditas para tão longo período. (Jacob Gorender. Estratégias dos Estados Nacionais diante do processo de Globalização. In: Estudos Avançados. São Paulo: IEA-USP, Série Internacional, nº 32, jun/2001. p. 2.) Assinale a alternativa que apresenta característica do

período assinalado no texto.

a) Predomínio da ordem multipolar, com a ascensão do Japão e da Alemanha à condição de nações centrais do sistema.

b) Forte desenvolvimento tecnológico, com ênfase para a indústria química, naval e exploração de fontes energéticas, como o carvão.

c) Predomínio da produção e do trabalho baseados no sistema taylorista-fordista, com produção em massa e separação entre concepção e execução do trabalho.

d) Adoção do liberalismo como doutrina econômica, com a introdução da política do bem-estar social nos países europeus e nos Estados Unidos.

e) Divisão Internacional do Trabalho, segundo a qual países periféricos coloniais exportavam matérias-primas e os países centrais, produtos industriais.





8 PUC 2007 1 DIA CAPITALISMO

Susan George, cientista social estadunidense, calcula que, em 2004, o Sul transferiu ao Norte US$ 274 bilhões (saldo das transações) (...) Ela afirma que “... a cada ano o Sul está pagando ao Norte o equivalente a três Planos Marshall”.

Fonte: Antonio BIONDI In: Carta Maior, 11/08/2006,

http://cartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11927

Assinale a alternativa que se refere corretamente à afirmação da cientista social.

a) Trata-se de transferência referente a empréstimos que os países emergentes do Hemisfério Sul estão fazendo aos países pobres do Hemisfério Norte.

b) O Plano Marshall foi, no pós-segunda guerra, um plano de reconstrução da Europa, promovido pelos EUA, que iniciou as transferências do Sul para o Norte.

c) O Sul reúne países com dívidas externas difíceis de serem saldadas, mas apenas o pagamento dos seus serviços já significa grandes transferências para o Norte.

d) Essa enorme transferência refere-se ao pagamento do saldo comercial negativo dos países do Sul, para os dois gigantes emergentes do Norte: a Índia e a China.

e) É natural a transferência de recursos do Sul para o Norte pelo fato de o Hemisfério Norte possuir muito mais países e população.



9 UFSCAR 2007 ORIENTE MÉDIO

O Oriente Médio é, historicamente, zona de tensões entre povos, nações e países. Em 2006, ocorreram conflitos armados nas fronteiras de Israel, Palestina e Líbano, envolvendo exército e grupos armados. Sobre os conflitos, analise as afirmações seguintes.

I. O grupo Hamas, acusado por Israel pela morte e seqüestro de soldados na região da Faixa de Gaza, é um movimento que luta pela formação do Estado Independente da Palestina e se opõe à existência do Estado de Israel.

II. O grupo Hezbollah luta pela desocupação israelense nos territórios de Gaza e Golã e pela demarcação de Jerusalém como território independente, devido à sua importância religiosa para católicos, judeus e muçulmanos.

III. Além dos conflitos de ordem histórica, religiosa e política, a região apresenta tensões decorrentes da escassez de recursos hídricos, como o interesse no controle das nascentes do rio Jordão.

IV. Uma das zonas de tensão é a fronteira do Líbano, onde se encontram as nascentes do rio Jordão, área estratégica para o acesso e controle da água doce disponível na região.

Estão corretas as afirmações:

a) I e III, apenas. b) I e IV, apenas. c) II e III, apenas. d) III e IV, apenas. e) II e IV, apenas.





10 FGV ECONOMIA 2007 ISRAEL

Em julho de 2006, tropas israelenses iniciaram uma grande ofensiva no Líbano. Dentre as justificativas do governo israelense para essa ação, pode-se citar

a) o desmantelamento da estrutura militar e administrativa do Hamas, na cidade litorânea de Tiro.

b) a destruição das células do AI Qaeda, ligadas ao terrorista Bin Laden, localizadas em território Iibanês.

c) a retomada das fazendas de Chebaa, ainda sob controle libanês, porém reconhecidas pela ONU como pertencentes a Israel.

d) a destruição do poder militar do grupo Hizbollah que, a partir do sul do Líbano, atacava cidades e postos militares de Israel.

e) captura de terroristas do grupo Fatah, escondidos entre os civis palestinos dos campos de refugiados de Sabra e Chatila.







11 UNIFESP 2007 ISRAEL

As diferenças sutis, mas cruciais, entre Hamas, Hizbollah e Al Qaeda são ignoradas quando se designa o terrorismo como o inimigo. Israel é vista como a base avançada da civilização ocidental em luta contra a ameaça existencial lançada pelo islã radical. (Lorde Wallace de Saltaire, em discurso na Câmara dos Lordes em julho de 2006.) Do texto depreende-se que o autor está, com relação ao Estado de Israel e ao terrorismo,

a) apoiando a política independente do governo de Tony Blair.

b) elogiando a política intervencionista proposta pela ONU.

c) defendendo a política intransigente da Comunidade Européia.

d) alertando para a política cada vez mais beligerante por parte do Irã.

e) criticando a política fundamentalista do presidente Bush.



12. FGV 2007 1 CHINA

A China, quarta economia do mundo, segundo os dados do Banco Mundial, é considerada uma “economia socialista de mercado”. Sua abertura econômica teve início no final dos anos de 1970, através de um conjunto de medidas que geraram, gradativamente, uma integração entre a economia chinesa e empresas e países capitalistas.

A.a) Quais as características gerais do processo de abertura da economia chinesa?

A.b) Explique os principais atrativos da economia chinesa para os investidores estrangeiros.





13 UNIFESP 2007 CHINA

Muitos analistas consideram a China uma das principais potências do mundo contemporâneo, porque o país

a) possui armas nucleares e integra o Conselho de Segurança da ONU.

b) impõe seu estilo de vida sem antagonismos aos demais países asiáticos.

c) enfrenta os Estados Unidos em órgãos como a Organização Mundial do Comércio.

d) fez acordos militares com países do Leste Europeu e passou a liderar a região.

e) negocia com as principais potências econômicas do mundo sem restrições.





14. FUVEST 2007 1 FASE CONFLITOS REGIONAIS

O mundo tem vivido inúmeros conflitos regionais de repercussão global que, por um lado, envolvem intervenções de tropas de diferentes países e, por outro lado, resultam em discussões na Organização das Nações Unidas.

Considere as seguintes afirmações:

I. Povos primitivos precisam ser tutelados pela diplomacia internacional ou reprimidos por forças de nações desenvolvidas, para que conflitos locais ou

regionais não perturbem o equilíbrio mundial.

II. Razões estratégicas, de localização geográfica, de orientação política ou de concentração de recursos naturais, fazem com que certas regiões ou países

sejam alvo de interesses, preocupações e intervenções internacionais.

III. Diferenças étnicas, culturais, políticas ou religiosas, com raízes históricas, têm resultado em preconceito, desrespeito e segregação, gerando tensões que

repercutem em conflitos existentes entre diferentes nações.

O envolvimento global em conflitos regionais é, corretamente, explicado em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.



15 UNICAMP 2007 GUERRA VIETNÃ

No fim dos anos 1970, foi criado o “Programa de Partida Ordenada” para desencorajar a fuga e organizar o êxodo de vietnamitas e cambojanos para os países desenvolvidos. A maioria seguiu para os Estados Unidos, que aceitaram todos os que haviam colaborado

com as forças americanas durante a Guerra do Vietnã, assim como os que possuíam, nos Estados Unidos, parentes capazes de assumir a responsabilidade financeira pela sua manutenção. Sob esse programa, 392.780 vietnamitas foram para os Estados Unidos entre 1980 e 1994. (Adaptado de Sebastião Salgado, Êxodos (encarte). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 5.)

a) Por que, segundo o texto, os vietnamitas migraram para os Estados Unidos no final dos anos 1970?

b) Por que os Estados Unidos se envolveram militarmente no sudeste asiático durante as décadas de 1960 e 1970?

c) Cite dois aspectos do atual controle norte-americano da fronteira entre México e Estados Unidos.





16 FUVEST 2007 SPANGLISH

O diário “El País” de 02/10/2000 publicou uma entrevista com Ilan Stavans, escritor e filólogo mexicano, autor do primeiro dicionário de spanglish, uma língua com origens nos subúrbios hispânicos de Miami, Los Angeles e Nova Iorque. Com cerca de 6000 palavras,

esta língua nasceu do choque do Espanhol com o Inglês e é, segundo aquele filólogo, “uma nova maneira de ser hispânico nos Estados Unidos”. A entrevista termina com uma lista de algumas palavras a incluir no dicionário; por ex., culísimo= muito frio (do inglês cool).

Fonte: Lexicon, Vocabulário de Filosofia, (http://ocanto. esenviseu. net/lexs.htm).

Com base no texto,

a) explique qual é o fenômeno geográfico responsável por essa fusão de línguas, nos EUA.

b) cite e explique uma conseqüência possível desse fenômeno geográfico.







17 FUVEST 2007 EUA

Nas décadas de 60 e 70 do século XX, as sociedades do Ocidente passaram por agitações políticas e mudanças no que diz respeito à moral, ao comportamento e aos valores, podendo tais mudanças ser consideradas como revolucionárias.

Exemplifique essa afirmação com base na relação entre

a) Vietnã e movimento estudantil.

b) pílula anticoncepcional e movimento “hippie”.





18. FUVEST 2007 1 FASE ÁFRICA CONTEMPORÂNEA

Considere as seguintes afirmações sobre a África Sub-Saariana.

I. Um dos motivos que justificam os conflitos violentos, nessa parte do continente, é o da necessidade de controle dos recursos minerais aí abundantes.

II. A violência e a impunidade aí presentes representam desrespeito à Declaração dos Direitos Humanos e às Leis Internacionais sobre Refugiados.

III. A assistência ao desenvolvimento dos países que a compõem foi incrementada em 40% pelos países ricos, entre os anos 1990-1999.

IV. A África Sub-Saariana vem sofrendo limitações no desenvolvimento de sua produção local, devido ao fato de estar fora das prioridades dos mercados mundiais.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I e III.

b) I, II e IV.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.



19. UNESP 2007 1 FASE ÁFRICA



De abril a julho de 1994, em Ruanda, país do centro da África, o agravamento do conflito entre as etnias tútsi e hutu culminou na morte de mais de 800 mil pessoas, muitas vitimadas por golpes de facão. O genocídio cometido por grupos fanatizados, como bem mostrou o filme Hotel Ruanda (rodado em 2004), não foi impedido por nenhuma das potências contemporâneas, Estados Unidos ou países da Comunidade Européia, porque

(A) as nações economicamente desenvolvidas manifestam, tradicionalmente, desinteresse pela história e pelas riquezas da África negra.

(B) a precariedade dos meios de comunicação e de informação impediu que fosse conhecido o que se passava em Kigali, a capital de Ruanda.

(C) o princípio internacional e democrático de não-intervenção na política interna dos países livres pautou o seu comportamento.

(D) havia dificuldade de uma ação militar eficaz, dada a lentidão do deslocamento de tropas no terreno irregular da África.

(E) a história de Ruanda é pouco determinante para o equilíbrio político interno e para as relações internacionais das nações desenvolvidas.





20 MACKENZIE 2007 ÁFRICA

A regra número um era matar. A regra número dois não havia. Era uma organização sem complicações. (...) O conselheiro nos disse, a um de cada vez, que doravante não devíamos fazer mais nada a não ser matar os tútsis. Entendemos muito bem que era um

programa definitivo. (...) Os hútus de todos os tipos tinham de repente se tornado irmãos patriotas sem mais nenhuma discórdia política. Já não jogávamos com os discursos políticos. Já não estávamos “cada um na sua casa”. E nos reuníamos no campo de futebol como um bando de amigos e íamos para a caça por afinidade.

Os trechos referidos são de depoimentos colhidos pelo jornalista Jean Hatzfeld, e reunidos em seu livro Uma temporada de facões. São relatos de criminosos genocidas que perpetraram, em meados da década de 1990, um terrível massacre de civis. Assinale a alternativa que menciona o país em que essa tragédia ocorreu.

a) África do Sul. b) Armênia. c) Ruanda. d) Ucrânia. e) Tchetchênia.



21. FUVEST 2007 1 FASE CANAL DO PANAMÁ

A importância geopolítica do Canal do Panamá e o crescente fluxo de embarcações entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico exigem melhorias na infra-estrutura desse canal. Assim, a responsabilidade por essas melhorias caberá

a) ao conjunto dos países que compõem a CARICOM (Comunidade do Caribe), dado o montante de recursos necessários.

b) ao próprio Panamá, provavelmente, uma vez que o domínio e o controle do Canal passaram para esse país a partir do ano 2000.

c) aos EUA, pois é o país que tem o principal interesse geopolítico na região, além de manter o controle do Canal.

d) ao governo panamenho em uma associação com a Colômbia e a Costa Rica, oferecendo, a tais países vizinhos, vantagens futuras no uso do Canal.

e) à ONU, que, a partir de 2008, será a responsável pela gestão do Canal, em razão não só do aumento do fluxo internacional de mercadorias, mas também em virtude de sua importância geopolítica.



22 FGV ECONOMIA 2007 AMÉRICA LATINA

Dois países latino-americanos possuem vários pontos em comum:

• localizam-se na América Central;

• sofreram interferência política e militar dos Estados Unidos;

• foram colônias de exploração;

• possuem economias baseadas no cultivo de cana-de-açúcar;

• na década de 1990, muitos de seus habitantes tentaram migrar para os Estados Unidos em embarcações precárias.

As diferenças, porém, estão retratadas no quadro.

A B

Dados Sociais Investimento em saúde e

Educação Alto índice analfabetismo

Reduzida expectativa vida

IDH Médio Baixo

Política Regime de partido único Regime pluripartidário

Relação com

Brasil Amistosa Presença de forças

Militares

Guerra Fria Aliada à antiga URSS Aliada aos EUA



Os países A e B são, respectivamente,

a) Cuba e Haiti.

b) El Salvador e Porto Rico.

c) Bahamas e Jamaica.

d) Nicarágua e Porto Rico.

e) República Dominicana e Costa Rica.







23 UNIFESP 2007 AMÉRICA LATINA

A presença, no cenário político hispano-americano atual, de personalidades como Hugo Chávez na Venezuela, Néstor Kirchner na Argentina e Evo Morales na Bolívia, tem sido interpretada por analistas liberalconservadores de todo o mundo como uma

a) incógnita, tendo em vista seu caráter inédito.

b) novidade promissora para o futuro da região.

c) imitação do regime comunista cubano.

d) espécie de retorno da figura do caudilho.

e) volta ao populismo típico do século XIX.



24 UFSCAR 2007 AMÉRICA LATINA

Tudo isso sugere que os exércitos são politicamente neutros, servindo a qualquer regime com igual obediência (...). Esta é a situação de muitos policiais, e alguns deles têm sido conhecidos pelo orgulho que têm de sua presteza hobbesiana em servir a qualquer Leviatã que possa surgir (...). Entretanto, ainda que ambas sejam disciplinadas, hierarquizadas, em grande parte uniformizadas e armadas destinadas a executar e não a fazer política, as forças armadas e as forças policiais são bastante distintas em seu comportamento político. No que concerne aos exércitos, parece haver limites às suas lealdades. (Eric Hobsbawm. Revolucionários, 1973.)

a) Qual a idéia que o autor está defendendo?

b) Cite um exemplo histórico da América Latina, em relação ao exército, que fundamente a idéia do autor.





25 UNICAMP 2007 GUERRA DAS MALVINAS

É duvidoso e inútil especular sobre os destinos da Argentina, caso não tivesse sido desfechada a invasão das Malvinas, ou caso os argentinos obtivessem a soberania da ilha. O certo é que a derrota, em condições lamentáveis (junho de 1982), acelerou a derrubada da ditadura militar. (Adaptado de Boris Fausto & Fernando J. Devoto, Brasil e Argentina: um ensaio de história comparada 1870-2002. S. Paulo: Ed. 34, 2004, p. 458.)

a) O que foi a Guerra das Malvinas?

b) Por que ela contribuiu para a derrubada do regime militar argentino?

c) Mencione duas características da ditadura na Argentina nas décadas de 1970 e 1980.





26 FGV ECONOMIA 2007 CUBA

Com o afastamento de Fidel Castro do poder, muitos especulam sobre o destino de Cuba sem Fidel. Sobre a história de Cuba, desde a independência, é correto afirmar que

a) a guerra de libertação contra a Espanha ocorreu somente no final do século XIX, com apoio da Grã-Bretanha, maior investidora de capital na produção de açúcar na ilha, e também dos Estados Unidos.

b) a imposição da Emenda Platt à Constituição de Cuba assegurou aos Estados Unidos o direito de nomear os presidentes cubanos, de intervir na ilha e de instalar bases, como a de Guantánamo.

c) o movimento guerrilheiro, que derrubou o ditador cubano Fulgêncio Batista, liderado por Fidel Castro e Che Guevara, declarou-se comunista desde o início, o que provocou a imediata oposição norte-americana.

d) a instalação de mísseis soviéticos em Cuba desencadeou, além da invasão à baía dos Porcos, um conflito militar entre os Estados Unidos e a União Soviética,

no auge da Guerra Fria.

e) o fim da União Soviética fez Cuba perder seu grande parceiro comercial, o que agravou os efeitos do bloqueio norte-americano e forçou o país a buscar novos mercados e atrair o turismo.



27 FGV ECONOMIA 2007 BOLÍVIA

Evo Morales foi eleito presidente da Bolívia em dezembro de 2005, após uma intensa crise política em que dois presidentes renunciaram. O início do mandato de Morales foi assistido com certa preocupação pelo governo brasileiro, pois, ao cumprir o discurso de campanha, o presidente boliviano

a) nacionalizou empresas estrangeiras de exploração de gás e petróleo, como a brasileira Petrobras.

b) reivindicou a autonomia do Acre e posterior anexação ao território boliviano.

c) aprovou a lei que dá soberania aos departamentos bolivianos, envolvendo os limites do território brasileiro.

d) apropriou-se de empresas siderúrgicas brasileiras para depois revendê-las ao governo venezuelano.

e) aprovou uma nova Constituinte que rechaça a influência política e econômica do Brasil na América do Sul.





28 PUC 2007 1 DIA BOLÍVIA

A Bolívia já nacionalizou seus recursos fósseis (hidrocarbonetos) por três vezes: em 1937, quando a Standart Oil americana detinha a totalidade dos poços no país; em 1969, foi a vez da Gulf Oil, e a atual nacionalização envolve várias empresas como a Petrobras do Brasil e a Repsol da Espanha, por exemplo. Sobre essa nacionalização atual na Bolívia é correto afirmar que

a) é um ato que nacionaliza apenas a exploração de gás natural e quer chegar até a incorporação do gasoduto Brasil-Bolívia como patrimônio exclusivo da Bolívia.

b) é uma nacionalização das jazidas de hidrocarbonetos, mas que permite e quer negociar novos contratos de exploração dos recursos pelas empresas estrangeiras.

c) a nacionalização desaloja empresas estrangeiras e garante o monopólio da exploração, refinamento e comercialização apenas para empresas bolivianas.

d) é um ato que gerou revoltas na Bolívia, desestabilizando gravemente o governo atual, visto que as empresas estrangeiras são a única fonte de emprego no país.

e) as ameaças militares do Brasil à Bolívia em razão da expropriação da Petrobrás levaram o país vizinho a realizar um recuo estratégico nessa ação.



29. UNESP 2007 1 FASE EUROPA ORIENTAL



A divisão territorial da ex-Iugoslávia originou seis novos países. Assinale a alternativa que contém o nome destes países e sua localização geográfica.

(A) República Tcheca, Eslovênia, Macedônia, Croácia, Sérvia, Montenegro; Europa do Sul.

(B) Albânia, Macedônia, Bósnia, Croácia, Sérvia, Montenegro; Europa Ocidental.

(C) Romênia, Croácia, Eslovênia,Bósnia, Sérvia, Montenegro; Europa do Norte.

(D) Bósnia, Macedônia, Croácia, Eslovênia, Sérvia, Montenegro; Europa Oriental.

(E) Bulgária, Bósnia, Eslovênia, Macedônia, Sérvia, Montenegro; Europa Mediterrânea.







30 UFSCAR 2007 EUROPA

Considere as cinco afirmações seguintes.

I. Quarenta anos de política da Alemanha e da França de promoção da mão-de-obra barata desencadearam crises de identidade e reações xenofóbicas nessas nações.

II. A União Européia agregou rapidamente as nações ocidentais e orientais, rompendo definitivamente o controle político soviético no leste europeu.

III. A União Soviética dividiu-se em repúblicas autônomas e o Pacto de Varsóvia deixou de existir.

IV. Nos Bálcãs eclodiram conflitos entre comunidades étnicas, que desencadearam violentas guerras, disputas de fronteiras e supressão dos direitos das minorias.

V. A unificação da Alemanha Ocidental e Oriental diverge da tendência de intolerância européia, apresentando soluções de valorização da diversidade econômica e cultural.

As afirmações que caracterizam as transformações políticas ocorridas na Europa na década de 1990 são:

a) I, II e III. b) I, III e IV. c) II, III e IV. d) III, IV e V. e) II, IV e V.

















31 UNICAMP 2007 2 FASE ANTÁRTICA

A Antártica foi o último continente a ser descoberto e explorado. Ao contrário da região Ártica, onde existe a presença natural dos esquimós, na Antártica nunca houve habitantes devido ao frio excessivo. Hoje o continente representa uma gigantesca reserva da humanidade, protegida e destinada apenas a estudos científicos, não se desenvolvendo aí atividades comerciais, industriais, extrativas e militares.

(Adaptado de: www.cptec.inpe.br/prod_antartica/publicações/2005.)

a) Conforme diz o texto, na Antártica não se desenvolvem atividades econômicas. A que se deve o intenso interesse de diversos países no continente, já expresso no Tratado Antártico (1961) e no Tratado de Madri (1991)?

b) Por que a Antártica pode ser considerada uma grande reserva natural mundial?

c) A partir do Tratado Antártico, a Antártica foi designada território internacional. O que é um território internacional?







32 UNICAMP 2007 UNICAMP 2007 2 FASE ORGANISMOS INTERNACIONAIS

As organizações internacionais podem ser classificadas de diversas maneiras. É possível dividi-Ias, segundo suas finalidades, em gerais e específicas. As primeiras apresentam funções normalmente políticas, como é o caso da Organização das Nações Unidas (ONU). As organizações específicas podem apresentar objetivos diversos, por exemplo: econômicos, como o Fundo Monetário Internacional, ou sociais, como a Organização Internacional do Trabalho. Podem ser divididas, também, segundo seu alcance territorial, em universais, como é o caso da ONU, ou regionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA). Ainda de acordo com seus objetivos, elas podem ser divididas em organizações internacionais de cooperação, caso da Organização Mundial do Comércio (OMC), ou organizações de integração regional, como a Comunidade Andina e o Mercosul. (Adaptado de Eduardo Felipe P. Matias, A humanidade e suas fronteiras: do Estado soberano à sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 2005, p.260.)

a) Na estrutura organizacional da ONU, há o Conselho de Segurança, que é formado por 15 membros, sendo 5 com assento permanente com direito a veto: EUA, Rússia, França, Reino Unido e China. Qual é a razão de serem esses países os membros permanentes?

b) Com relação à atuação da OMC, tem havido uma diminuição nas práticas de protecionismo, principalmente por parte dos países hegemônicos? Justifique sua resposta.

c) Dentre as organizações de integração regional, destaque-se o Mercosul. Explique um dos principais êxitos e um dos principais entraves econômicos ou políticos dessa organização regional.



33 FGV ECONOMIA 2007 NEOLIBERALISMO

“O maior drama histórico contemporâneo reside no abismo entre a atualidade da necessidade de superação do capitalismo e a regressão nas condições da implantação dessa superação. A passagem, dentro do capitalismo, do modelo regulador para o neoliberal e a passagem do mundo bipolar para o unipolar, com o fim do chamado campo socialista, geraram esse abismo.” (Emir Sader. Caros Amigos, julho de 2006. Ano X, nº 112) São exemplos do quadro político e econômico descrito nesse parágrafo:

a) as atuais políticas públicas implantadas por países pobres que, em sua maioria, conseguiram resolver problemas sociais, como os de educação e saúde, resultados que não foram conquistados por países socialistas.

b) a permanência do modelo centralizador da economia por parte do Estado, por meio das novas agências reguladoras pós-privatizações, tal como ocorre no Brasil nos setores de comunicação e energia, por exemplo.

c) o fim do mundo bipolar, característico do período da Guerra Fria, considerado como um modelo neoliberal entre os países capitalistas e, com o fim desse período, as economias mais ricas passaram a adotar políticas intervencionistas sobretudo nas grandes corporações financeiras.

d) a formação do mundo unipolar exemplificado na atualidade pelo acordo entre os países europeus – a União Européia. Prova disso é o ingresso de nações que adotavam o socialismo e que hoje são neoliberais e utilizam a moeda única do bloco – o Euro.

e) a adoção, por países capitalistas da semi-periferia industrializada, de políticas neoliberais, principalmente na última década do século XX, estratégia que já havia sido adotada pelos países capitalistas mais ricos.





34 PUC 2007 1 DIA GLOBALIZAÇÃO

O “mundo globalizado” de hoje representa, segundo algumas opiniões, maior liberdade e universalização de valores democráticos; segundo outras, hegemonia ocidental, padronização e perda de identidade. São exemplos adequados a cada uma dessas opiniões, respectivamente, a

a) atuação da ONU (Organização das Nações Unidas) como mediadora nos conflitos internacionais e o surgimento de novos países no Leste Europeu.

b) abertura da economia chinesa a investimentos estrangeiros e o surgimento de Estados islâmicos no norte da África e no Oriente Médio.

c) aceitação por todos os governos do princípio de liberdade de imprensa e a derrubada do Taleban no Afeganistão.

d) regularidade das eleições presidenciais diretas na América Latina e o recente teste nuclear realizado pela Coréia do Norte.

e) ampla circulação de informações possibilitada pela internet e a intervenção militar norte-americana no Iraque.







35 FGV ADMINISTRAÇÃO 2007 CONTRACULTURA

Segundo James Sullivan, o blue jeans deve ser compreendido como uma metáfora da contracultura. Sobre o movimento da contracultura, pode-se dizer que:

a) Foi marcado pela contestação a vaIores, estilos de vida e comportamentos, de modo a questionar aspectos políticos, sociais e econômicos então predominantes na cultura ocidental.

b) Permaneceu restrito aos Estados Unidos e, por isso, não atingiu os objetivos a que se propôs: garantir direitos fundamentais aos consumidores.

c) Uma vez amparado pelas redes sociais formadas por estudantes universitários, o movimento ganhou expressão internacional. Entretanto, jamais conseguiu chamar a atenção dos meios de comunicação de massa, principal alvo de sua crítica.

d) Após ter conseguido alcançar enorme popularidade nos anos 60, graças ao apoio recebido do movimento dos consumidores, o movimento da contracultura se diluiu nos anos subseqüentes, boicotado pelos meios de comunicação.

e) Surgido nos Estados Unidos, o movimento trazia um discurso crítico em relação ao padrão de consumo norte-americano, mas sem nenhuma preocupação com transformações políticas ou econômicas.



36 FGV ECONOMIA 2007 CINEMA

“Homens e mulheres aprenderam a ver a realidade através de lentes de câmeras. Pois embora aumentasse a circulação da palavra impressa (...), esta perdeu terreno para o cinema. A Era da Catástrofe foi a era da tela grande do cinema. (...) Na verdade, à medida que se aprofundava a Depressão e o mundo era varrido pela guerra, a freqüência nos cinemas do Ocidente atingia o mais alto pico de todos os tempos. (...) A imprensa atraía os alfabetizados, embora em países de escolaridade de massa fizesse o melhor possível

para satistazer os semi-aIfabetizados com i]ustrações e histórias em quadrinhos (...). O cinema, por outro lado, fazia poucas exigências à alfabetização (...). Ao contrário do cinema, ou mesmo da nova imprensa de massa, o rádio não transformou de nenhum modo

profundo a maneira humana de perceber a realidade. (...) Mas sua capacidade de falar simultaneamente a incontáveis milhões (...) transformava-o numa ferramenta inconcebivelmente poderosa de informação de massa, como governantes e vendedores, logo perceberam, para propaganda política e publicidade.” (Eric Hobsbawm, Era dos Extremos: o Breve Século XX) É inegável a influência que os meios de comunicação exercem sobre as sociedades. De acordo com a análise do historiador, o status adquirido pelo cinema durante a Era da Catástrofe (1914-1945) pode ser explicado pelo fato de que esse meio

a) pouco modificou a maneira de as pessoas compreenderem o mundo, comparado ao rádio.

b) fez diminuir a circulação dos jornais impressos diante dos efeitos da crise econômica.

c) atraía muitas pessoas, permitindo que se distraíssem na época da guerra.

d) tomou-se o mais poderoso instrumento de propaganda devido à transmissão simultânea.

e) atingia principalmente a população alfabetizada, assim como a imprensa escrita.



37. FUVEST 2007 1 FASE CIÊNCIA

Das três seguintes formulações – primeiro, a de Copérnico, a terra não é o centro do mundo, depois a de Darwin, não nascemos de Deus mas viemos do macaco, e, por último, a de Freud, não somos senhores de nossa própria consciência – pode-se dizer que

a) contribuem para tornar o homem cada vez mais confiante e orgulhoso de sua infalibilidade e perfeição.

b) constituem os fundamentos da modernidade e desfecham golpes profundos na pretensão do homem de ser o centro do universo.

c) fortalecem a posição científica dos que criticam esses pressupostos, tendo em vista sua falta de fundamentação empírica.

d) perdem cada vez mais credibilidade com o avanço científico proporcionado pela astronomia, biologia e psicologia.

e) harmonizam-se com as concepções dos que defendem a tese criacionista, ou que propõem um desenho inteligente sobre a criação do universo.



38. UNESP 2007 1 FASE ARQUITETURA



Observe e compare os monumentos.

Templo de Luxor, construído aproximadamente no século XIII a.C. no Egito.

Pártenon, templo da acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia.

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

O elemento comum às construções apresentadas constitui

(A) um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de grandes impérios unificados.

(B) uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antigüidade, que se estenderam até os dias atuais.

(C) um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção do homem como medida de todas as coisas.

(D) um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e artísticas.

(E) uma comprovação do predomínio dos valores estéticos sobre os religiosos, políticos e sociais.





39. FUVEST 2007 1 FASE CIDADANIA

“A imprensa, que sempre esteve alinhada às grandes causas da cidadania, está convicta de que o próximo passo para a consolidação da democracia em nosso país passa pelo restabelecimento imediato da ordem pública.”

Manifesto Basta à Violência, de 16/08/06, das associações de jornais, de editores de revistas e das emissoras de rádio e televisão.

Com base no texto, pode-se afirmar que, no Brasil, como de resto no Ocidente, “as grandes causas da cidadania” e a “consolidação da democracia”

a) surgiram, fortuitamente, em decorrência da ação de grandes estadistas devotados à causa dos direitos do homem.

b) apareceram, simultaneamente, em decorrência do impacto provocado pela Revolução Francesa sobre praticamente todos os países.

c) derivaram, respectivamente, do absolutismo, que transformou os súditos em cidadãos, e do liberalismo, que garantiu os direitos políticos.

d) caminharam juntas, e, em geral, na seguinte ordem: primeiro, a igualdade jurídica; depois, os direitos políticos e, por último, os direitos sociais.

e) decorreram dos ideais socialistas e das lutas dos trabalhadores para conquistar, primeiro, os direitos sociais e, depois, os direitos políticos.



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