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Erotico-->A melhor amiga (Parte I) - O presente de aniversário -- 11/09/2002 - 23:34 (Nildson) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu tive uma namorada chamada Vanessa. Ela trabalhava em uma financeira, na Alameda Lorena, nos Jardins, em São Paulo. No tempo em que não havia a proliferação de motéis, celulares e... Aids.

Lá ela conheceu uma colega de nome Arlete e logo ficaram muito amigas e confidentes.

A tal de Arlete era muito independente e fogosa. Eu não a conhecia pessoalmente, mas, de tanto ouvir falar dela, era como se a conhecesse há anos.

Algumas vezes quando eu telefonava à procura da Van, a Arlete atendia e eu sempre educadamente perguntava: como vai? Está calor, etc. (aquelas banalidades que se fala nessas horas em que não temos nada a dizer). A voz dela era rouca e tinha no fundo um pouco de humildade e um pouco de provocação. Eu não entendia muito bem, mas não me importava com isso. O que eu queria era falar ao telefone com a minha querida namoradinha...

Mas à medida que o tempo passava, a Van conhecia mais e mais a Arlete, com tantas minúcias, que eu já sabia praticamente tudo da vida íntima da Arlete...

Um dia conheci-a ao vivo: Ligeiramente magra, mas com uma bundinha bem proporcional ao corpo, cabelos negros e compridos que realçavam mais a sua pele clara e... Uns olhos grandes e negros, como eu nunca tinha visto antes. Cílios enormes e ainda por cima um sorriso de conquistar qualquer cristão.

Ela não me saia mais da cabeça... Ainda mais que a Van, não parava de falar nas loucuras que aquela gatinha cometia, tais como: ter relações no escritório com o próprio chefe... Eu sabia detalhes disso tudo, de como ela vinha, já sem calcinha e sentava na frente do chefe cruzando e descruzando as pernas à Sharon Stone... De como ela cutucava com o pé as partes intimas do chefe enquanto ele procurava se concentrar na carta que ditava a ela na mesa de reuniões e das “rapidinhas” que davam no toalete anexo à sala dele.

Isso me deixava maluco. Nas fantasias de nossas relações sexuais eu e a Van colocávamos sempre a Arlete como coadjuvante. Ora era eu que a possuía ora era ela que fazia amor com nós dois, num ménage a trois, de enlouquecer...

Até que decidi tornar real, meu desejo por aquela desejável mulher. Bolei um plano. Estava se aproximando o aniversário da Van e eu decidi dar um Baby Doll para ela. Tinha que ser a coisa mais sensual do momento. Mataria dois coelhos: O presente e a amiga da Van. Pedi para que a Arlete escolhesse o Baby Doll, numa das lojas da Rua Augusta e quando ela tivesse escolhido, eu depositaria o valor na conta bancária dela.

Assim foi, comprou e me avisou. Depositei a importância pedida e com o intuito de ver se eu gostaria do Baby Doll, (afinal o presente era mais para mim do que para a Van, ora.. Quem se deliciaria com o presente seria eu, ao contemplá-la vestida com ele) e fui até a casa dela, um lugar que eu nunca havia visitado antes...

Chegando lá, convidou-me a entrar. Oba! Meio caminho andado. Ela estava de shortinho bem comportadinho, mas não pude deixar de observar suas pernas, que eu já conhecia pela descrição e pela minha imaginação. Pernas alvas e coxas firmes. Cumprimentou-me formalmente e fez-me sentar em um sofá bem macio. Em seguida apresentou-me sua colega de apartamento, Sueli.

Êpa!... Não gostei... Isso não estava nos meus planos... Quem é essa? A Van nunca falou dela...
Vai atrapalhar tudo...

Enquanto pensava nisso, a Arlete ofereceu-me café, que logo aceitei. Não tirando os olhos da dita cuja e das pernas da Arlete. “Um olho no peixe e o outro no gato”.
Aí, conversamos algumas banalidades e de rabo de olho, notei que a Su (como a Arlete à chamava) desapareceu da minha vista. Será que ela foi embora? Tem outra porta de entrada?

Teria ido dormir? Terá somente um quarto naquele Ap? Minha mente fervia.; principalmente porque ela falava num assunto que eu não gostava e que me deixava bem frio: Os estudos...
Falava e se gabava que era boa nos estudos e que eu não devia matar a aula como nessa noite, que eu deveria estar em aula, etc... Eu já estava pra lá de frio por causa da tal Su... Estava gelado.; ou melhor: con-ge-la-do. Ela falava e falava e se vangloriava e esnobava... Até que num salto, eu já bem desanimado com aquela conversa, perguntei. Nossa! Já são onze horas. Você quer me dar a minha encomenda?
E ela: – É mesmo! Com a conversa tão animada, acabei esquecendo. Espera um pouco.; vou buscá-la... Mas... Será que ela vai gostar, heim?
Respondi bem invocado: – Quem tem que gostar sou eu! – Isso é o que vamos ver, disse ela, com um sorriso malicioso. Espera só um pouquinho. Olha, toma mais um café... Ou melhor: uma bebida! Escolha a vontade eu não demoro Tem gelo no balde. Mais gelo? Pensei eu.
– Essa história de Arlete era tudo fantasia da Van... Conjeturei. Essa cara é assexuada. Ou então tem namorado e a outra ficou na marcação... Pode ser até cunhadinha dela...
E como demora! Parece que foi fabricar o Baby Doll... Eu... Eu aqui todo cheiroso, pronto para levar para cama uma gatona já conhecida de preferências e gostos, e ela nem aí, para mim. Ah! Já sei! Ela é lésbica e a tal de Sueli é Solano... Ou talvez Solão... (de Sapatão)... Isso mesmo “Solano Sapa-tão”.
Até que ela apareceu... Olhei para suas mãos, nada da caixa de baby doll. Não! Não podia acreditar... Ela simplesmente vestiu o Baby Doll... Eram lindos, o Baby Doll e ela... Um completava o outro deixava ver as suas alvas pernas bem torneadas e suas coxinhas tão desejadas. Estava descalça e notei que seus pesinhos eram delicadíssimos e com as unhas caprichosamente pintadas de um vermelho combinando com a cor de seus lábios recém retocados de batom...
Erguendo os olhos, notei que o decote do baby doll era bastante ousado e... O tecido era transparente... Estava sem sutiã... E também sem calcinha... Engoli em seco e fiquei ali prostrado, sem saber o que fazer...
Então ela se aproximou e pediu-me para “testar” a maciez do tecido... A sua “sedosidade”...
Pegou minha mão e conduziu-a até a barra do baby doll e subiu com ela sobre suas coxas até que não resistindo mais, continuei o trajeto de minha mão sem sua ajuda e parei na cintura, a qual enlacei com vigor, trazendo o seu corpo colado ao meu e sentindo seu hálito morno e ofegante...
Por que você vestiu essa roupa? Disse, com voz embargada. – Para que você tivesse uma idéia melhor do que na caixa... Respondeu. – E por que ficou sem calcinha? Disse eu, já com a respiração descompassada. – Para não melar a calcinha do baby doll e não ficar o meu cheirinho, nela... – Mas... Disse eu.; vai ficar no baby d... Sua língua a essa altura já penetrava minha boca e encontrava a minha língua e digladiava com ela furiosamente. Não resistindo, agarrei-a no colo, carreguei-a por um corredor que acreditava dar no seu dormitório e abrindo a porta, deparei com duas camas de solteiro. Qual seria a dela? Tinha que pensar rápido antes que a coisa esfriasse... Joguei-a em uma delas sem me importar qual e retirei mais do que depressa o meu presente do seu corpo. Jogando-o displicentemente no chão...
Ao desnudar aquele corpo, entonteci... Era uma garota escultural, resultado de muita malhação... Seu corpo realmente recendia a corpo saudável e fresco. Parei por um instante a observar aqueles seios, aquelas coxas e aquele montículo entre suas pernas, de pêlos bem aparadinhos, sorrindo para mim... Despi-me rapidamente, joguei os sapatos longe e as roupas no chão.
Aí, por um instante, olhando bem para aqueles olhos brilhantes e expressivos, sem saber como as palavras sairiam de minha boca, balbuciei: – Como você sabia que eu queria você? E ela, sem descuidar da minha excitação, colocou o indicador em minha boca, como a me calar e disse: – A Van disse que você é tarado por mim... Sei muita coisa a seu respeito... Ela me conta tudo... Sei que você gosta disto, olha: (e pegando meu sexo, duro de tanto tesão, começou a acariciá-lo e a lambê-lo, passando a língua pela glande, em círculos, tentanto invadir a fenda com a ponta da língua, lambendo a babinha que escorria, até colocá-lo na boca e sorvê-lo, com avidez. Eu por minha vez, mantinha a mão esquerda controlando a sua cabeça e a direita procurando a sua encharcada grutinha para uma carícia em seu grelinho).
Vem querido, não agüento mais, me ama, vem para dentro de mim, vem... Retirou o que tinha preenchido sua boca, ajeitou-se, abriu as deliciosas pernas, colocando-as sobre meus ombros e conduziu cuidadosamen-te meu membro para a portinha de sua "perseguida". Penetrei-a bem de leve, olhando bem em seus provocadores olhos negros, vendo-os revirarem-se de satisfação, beijei com muito carinho seus pés, que estavam ao alcance do meu rosto até que em dado momento, ela segura na minha bunda e força a minha penetração, iniciando aquele vai e vem tão conhecido a dois numa cama. Enquanto me apertava com as mãos na minha cintura e bunda ela gemia sem parar e pronunciava palavras que me deixavam mais maluco ainda: – Ai que gostoso... A Van tinha razão, que macho, que duro e gostoso, está me matando... Aaaaaah... – Vem gostoso, me enche de prazer, me inunda com teu creme, quero tua porrinha, goza querido, eeeeu... eeestou... goooozaaando!...
Não pude mais me conter. Veio à minha ca-beça, como num filme, todas aquelas imagens e fantasias que eu fazia a respeito dela... Agora ela estava ali, em carne e osso, debaixo de mim e recebendo meu suor, minha saliva e implorando por meu orgasmo... Era demais... e em jatos fortes e num grito, gozei... – Sente o leite quentinho? Ë para você "zoiúda" gostosa. Não via a hora de te amar de verdade... Com a cabeça virada para o teto, gritava como se a minha namorada pudesse ouvir: – Van, ela é demais sabia? (Já não controlava mais o que falava).

E por fim, extenuados, nos desligamos e adormecemos... Não sei que horas eram e quanto tempo adormecera... Acordei com um vulto prostrado à minha frente... Espremi os olhos para enxergar melhor e reparei no já conhecido baby doll... Num corpo de mulher. E que mulher!
A tal Sueli estava usando o presente que eu ia dar para a namorada... Fiquei possesso! – Que história é essa? É festa, é? Tira já essa roupa, disse eu... Meio que aturdido, irado e ao mesmo tempo excitado com a cena.
– Venha tirar você, disse ela rindo e escapando de minha presença. Corri atrás dela e ela subia numa cama e pulava para outra e eu atrás, até que a agarrei e no esforço para segurá-la rasguei o baby doll. Fiquei estático. E agora? O sangue subiu à minha cabeça e parti pra cima dela como um doido... Imagine a cena: três pessoas, um homem e duas mulheres, nus se engalfinhando em um quarto. E o pior de tudo era que aquilo me deixava com uma ereção invejável. Segurei-a finalmente e arranquei como pude o pseudopre-sente da Van.
Agora era outra que tinha em meus braços... A Arlete observava tudo e não protestava. Parecia jogo combinado... E era. Que sacanagem! Sem me importar mais com o destino trágico do Baby doll, eu, já tremendamente excitado e ela também nos abraçamos e nos tocamos, num sexo selvagem. A Su era uma potranca... Que sapatão que nada... Uma verdadeira fêmea no cio.
Nos amamos com um furor que eu nunca tinha experimentado... Ela queria tudo... Como se eu fosse o último homem da face da terra. A Arlete excitada tocava o próprio corpo e no da Su, enroscando suas coxas nas dela, acariciando a amiga e elevando ainda mais ainda o meu tesão. O quarto recendia a sexo: cheiros, gemidos, gritinhos de prazer, palavras desconexas e suor... Muito suor, misturado a outros fluidos, resultante de múltiplos orgasmos de ambas e o meu. No chão, jazia o que antes iria ser um presente surpresa para a Van... Roto, amarfanhado e umedecido daquela loucura toda, como uma tes-temunha ocular daquela orgia.
As camas... Ou o que restou delas... Tinham os lençóis e os travesseiros em total desalinho...
Saí dali quando recuperei a consciência e fui tomar uma ducha. Eram 2 da manhã... Voltei ao quarto e encontrei-as vestidas e comportadas. As camas na mais perfeita ordem e a caixa do baby doll embrulhada como se fora para presente.
Explodi: – Não vão me dizer que sou tão cara de pau de chegar para a Van e entregar esse presente enxovalhado?
– Relaxe, cara... O pivot da sacanagem está aqui, olha: – E mostrou-me o que eu antes imaginava ser o presente para a namorada.
Aí dentro dessa caixa tem outro novinho, zerinho. Você acha que iríamos aprontar mais essa com a minha melhor amiga? Sou safada, mas tenho princípios...
Achei que era outro baby doll, mas não... Era igualzinho àquele... Ou o que restou dele.
A Van ficou tremendamente feliz com o presente. E eu mais ainda pelas recordações que aquela peça íntima me proporcionava.
Fiquei sem saber até hoje, se a Van tomou conhecimento da minha aventura.

(leia o próximo episódio: A insaciável)
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