Quando alguém manifesta o desejo: “Fulano vai se dar mal, se Deus quiser” está na verdade afirmando que desconhece e está completamente alheio a Deus.
Aliás, a simples expressão carregada de ódio: “Eu não gosto de beltrano” já pode dar a idéia de que o autor da frase tem uma concepção bem tênue de Deus. Ou seja, quando essa pessoa fala em Deus só o faz da boca pra fora. Ela não pode compreender ou conceber nada mais do que a satisfação que sente ao exprimir sua agressividade, suas frustrações.
Deus é o criador, o princípio, o início de tudo. Não se pode entender Deus como destruidor ou ente punitivo. No tempo dos apóstolos, a religião era um meio pelo qual o poder político exercia opressão contra os citadinos.
Aquele que teve a felicidade de ouvir o que disse Jesus não atenta para a possibilidade de proferir insultos ou manifestar irritação. Está equivocado ou na penumbra, nas sombras do desconhecimento, aquele que “descarrega” em outrem seu ódio e desamor. Ser cristão é conhecer Jesus.
As pessoas que só se alegram com o sofrimento alheio podem estar muito apegadas aos prazeres chamados do mundo, ou mundanos. Isso pode ser bastante perigoso: é possível que elas encontrem pela frente alguém que só se satisfaça com o sofrimento delas.