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Artigos-->ACUMULANDO DÓLARES -- 03/03/2007 - 12:30 (EDVALDO FERNANDES DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foram US$35 bilhões em 2006! Em janeiro deste ano mais US$4,8 bilhões e até o dia 24 fevereiro as compras do Banco Central no mercado de câmbio brasileiro somaram US$7.1 bilhões, fechando as nossas reservas internacionais em mais de US$100 bilhões. Um novo recorde. O país está sendo inundado com a enxurrada de dólares dos investidores estrangeiros, que estão tirando proveito da maior taxa de juros reais do mundo. Um bom negócio para os “gringos,” turistas brasileiros, importadores, devedores em dólares, consumidores de produtos importados, agentes de viagem, etc. Os grandes perdedores são os exportadores brasileiros. Só nestes últimos dois anos a moeda americana desvalorizou 19% em relação ao real. Para comprar os dólares, o Banco Central não emite real, pois isto gera inflação; assim vende títulos da dívida pública para captar os recursos necessários, e esta medida tem duas inconveniências para o país: aumento da dívida interna, a qual já ultrapassou a barreira de R$1 trilhão de reais e um baita prejuízo, na medida em que o BACEN remunera os investidores à taxa de 13% a.a. e, ao aplicar os dólares comprados nos Títulos do Tesouro Americano, recebe, apenas, 5% a.a. Tudo isto para evitar que a moeda americana despenque cada vez mais. Mas a medida não tem surtido o efeito desejado, pois a combinação da queda do dólar em relação às outras moedas, especialmente ao Euro - desvalorizou 32,3% nos últimos cinco anos - com a nossa atraente remuneração, torna cada vez mais difícil para o Banco Central “segurar” a taxa do dólar no patamar de R$2,00. A situação tende a continuar, pois uma boa fatia da liquidez internacional se move na direção do Brasil. A solução indicada, e defendida pela classe empresarial, é a redução da taxa de juros Selic mais rapidamente, até porque a inflação está sob controle, com previsão de fechar o ano em torno de 3,8%, embora a meta do Governo seja de 4,5%. A situação só vai se inverter quando o fluxo do capital especulativo internacional fizer a viagem de volta, isto é, com a migração dos “dólares voadores” para outros mercados e, portanto, com o término do ganho fácil no Brasil.







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