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Poesias-->Limiar do amor e o ódio -- 09/07/2002 - 20:52 (Josei Fernandes Pereira) |
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Poderia citar a violência
Seu aspecto e aparência
E divulga-la em verso e prosa,
O mal que virou doença
Mas não sou repórter ou jornalista
E fofoqueiro não quero ser
Tudo o que quero agora
É só coisa boa dizer
Começo então pelo amor
Dos primórdios até hoje em dia
Pois nas afetuosas pauladas
O neandertal sabia o que fazia.
Na idade média, os cavaleiros,
Às donzelas a ferro prendiam
"... por amor...", cantavam menestréis,
- Poupá-las do mundo eles pretendiam
Guerras santas, brigas, pauleira...
Só excesso de amor concentrado
Que mais moderno foi ficando
E muito mais bem armado
As mortes são conseqüências
"Não se faz omeletes sem quebrar as cascas"
E a clara sai junto da gema,
Só nós dividimos as raças.
Tem os que amam escondidos
Mas gritam aos ventos o ódio
Vai ver o amor nasceu neles,
Porquê estava morrendo de tédio.
"- Odeio meus pais!", Que mentira...
Amas na verdade e desmente.
Mas nunca esqueça o ditado:
-quem mente cai os dente na patente!
Todo o ódio existencial
Partiu de uma forma de amor
Cuidemos então pra não amar demais
Amemos com no mínimo temor
Já que ódio ou amor tanto faz
Ambos partem do excesso do outro,
Saiba sempre que isto é normal
Para que ninguém possa apontar gritando
- SER HUMANO ANORMAL! |
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