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Poesias-->TAMBÉM NÃO SEI O QUE É. -- 09/07/2002 - 23:23 (jorge filó) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Também não sei o que é.



Não consiste de matéria

Reside em todo ambiente

Até no vão da semente

Sua existência é etérea

Também está na artéria

Que espalha sangue num gato

Na faca de tratar fato

No gomo da poesia

No oco da melancia

Que a raposa deu um trato.



No solado d’um chinelo,

No batente da calçada,

Em cima de uma latada,

No estrondo do martelo,

Pintado de amarelo,

Pode Ter qualquer formato,

Tá na cidade e no mato,

No olhar frio da jia,

No oco da melancia,

Que a raposa deu um trato.



Não sei quem diabo já viu

Porém tá em todo canto

E pra me causar espanto

O danado hoje sumiu

Não sei por onde saiu

Pois ninguém tirou retrato

No sentido estrito ou lato

As vezes ele se enfia

No oco da melancia

Que a raposa deu um trato



Lhes digo sinceramente

Que eu nunca o avistei

Outro dia até pensei

Tê-lo inventado na mente

Mais nisso rapidamente

Ele veio em meu olfato

Trazendo seu cheiro inato

Que eu sei que já existia

No oco da melancia

Que a raposa deu um trato.

VÔÔÔTE!!!



Jorge Filó.



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