Existência
(18/06/1998)
Morte,
Morte,
Morte,
Quem és tu?
Final da existência humana!
Eu?
Simples mortal, simples e humilde,
Tão humilde que não penso em ti
Ou melhor, não penso em mim,
Não penso que vou te encontrar algum dia
Não penso que deixarei de existir.
Por enquanto, prefiro ser mesquinho como todos os outros
Por enquanto, prefiro me mostrar indiferente ao próximo
Por enquanto, prefiro buscar riquezas materiais
Por enquanto,
Prefiro esquecer que um dia te encontrarei
Não é difícil, afinal, todo mundo esquece
Logo, não é difícil esquecer também que sou HUMANO
e igual a todo mundo.
Por Fabrício D. Viana
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