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Cronicas-->Delírios de um sonhador -- 24/02/2002 - 02:00 (Luciano de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O que até então era algo inocente, essas coisas que só acontecem em romance, esta noite tomou outro rumo!
Aquilo que era quase espiritual, esta noite se desfez. Pela primeira vez senti desejo ao contemplar-te. Sentia o fogo do desejo a me queimar, a me consumir em chamas. Não sabia mais distinguir se era paixão ou desejo ou um misto dos dois. Só pude sentir que te queria mais do que tudo naquele momento que para mim era mágico.
Ver você ali... perto de mim fez nascer em meu pensamento imagens que deixariam o mais mundano dos homens ruborizado!
Suas formas, seus contornos, sua voz, seu jeito! Tudo é perfeito. Como eu sempre quis.
Por um instante deixo-me levar pela minha imaginação e te tomo nos braços, te abraçando, sentindo seu calor, seu cheiro. Você, não menos inocente, abraça-me com igual fervor e desejo. O tempo pára! Somos só você e eu naquele momento. Um nos braços do outro. Nossas bocas se encontram e naquela hora nos pertencemos.
Ah... o som da música me traz de volta à realidade. Gente por todos os lados de uma variedade ímpar.
Acordo do meu sonho de milésimos de segundos, mas ainda posso te contemplar. Imóvel, olhando o infinito. Ah Deus... como eu gostaria de saber o que passa em seus pensamentos! Saber se, neles, existe um lugar para mim.
Vejo novamente seu corpo, a exibir as formas generosas que a natureza lhe deu. Mais uma vez sinto um misto de culpa e excitação. Não posso explicar o porquê da culpa, mas seu corpo é o culpado pela sensação de prazer que invade o meu.
Desvio o pensamento, mas é inútil. Você continua ao meu lado, a me provocar. Inconscientemente, é claro. Mas me provoca. Ah se você soubesse o quanto me provoca, quanto desejo me desperta! Não ficaria perto de mim mais um minuto sequer.
Por outro lado, a única coisa que eu gostaria naquele momento é que você tomasse conhecimento do desejo que me desperta, e me tomasse num abraço apertado, num beijo prolongado!
Ah, porque faz isso comigo? Não vê que me faz sofrer assim?
Vai, afaste-se! Segue o seu caminho, que tentarei seguir o meu. Até quando não sei.
Só espero que as forças do universo unam o seu caminho ao meu!
Enquanto isso não acontece, só me resta sonhar ou dizer-te adeus.
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