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Poesias-->SEXTINA (DO ADEUS) -- 17/07/2002 - 06:00 (Mauricio de Melo Passos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SEXTINA (Do Adeus)





Agora não mais do que um rosto triste

Tornei-me ante o teu eterno descanso.

Embora tão prematuro aos meus olhos

Que Perdem mais bela visão da vida,

Sem que deixassem perguntar a ti

Se dela querias uma lembrança.



Que farei, portanto, de minha vida,

Se o destino fez perder-me de ti?

Tomando o labor, forçou-te o descanso,

Chegando-me teu sorriso à lembrança

Como o oceano num bailado triste,

Marejando lágrimas de meus olhos.



Não penses, contudo, que teu descanso

Vá apagar a chama da tua vida.

Permanece, ela, viva na lembrança

Deste ser só que ora chora por ti

E pela imagem que falta aos meus olhos,

Restando apenas um coração triste.



Então, no adeus da matéria aos meus olhos,

Retorno ao meu mundo, sozinho e triste.

Navego de volta, pensando em ti

E, seguindo o mar azul, sem descanso,

Deixo em cada porto a luz da lembrança

Iluminar-me este resto de vida.



Passará o tempo e não a lembrança.

Luzirão as estrelas em meus olhos,

E hão de me guiar na estrada da vida

Até esquecer-me do passado triste.

Trará o bom Deus ao teu corpo o descanso,

Malgrado este me separar de ti.



Um dia, porém, juntar-me-ei a ti

Nesse eterno Céu, guardião da lembrança

De um grande amor que nunca fora triste.

Pois, inda que não te vejam meus olhos,

Inda que não te encontres nesta vida,

Inda que jazas num longo descanso,



Haverás de ser tu luz aos meus olhos

Protegendo-me até o fim da vida,

Quando, enfim, terei meu justo descanso.





MAURICIO DE MELO PASSOS
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