Minha vida, consciência
Que tortura às vezes é pensar.
À eles olho, falo, sorrio
E percebo que nada se faz
A não ser ninar.
As palavras cantando,
O coração a pensar.
As palavras vou apenas rabiscando
Num papel que um dia se dissolverá.
Enquanto isso,
Jogo aqui a minha alma
Com a vontade
De um dia te tocar.
De perceber clareza e felicidade em ti
Para teus olhos brilharem,
E eu poder contemplar.
|