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Poesias-->RIDÍCULO -- 17/07/2002 - 21:46 (Ari de souza) |
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quem não é ridículo
ao meio dia passando pela calçada?
Quem não é mortalmente igual?
Os braços abanando
O vento que os leva e traz
As mãos infiéis caem nos bolsos
Feito moedas sem valor.
Caminhas como o mais frágil inseto
Quase subindo as paredes
Evitando os raios
E as sombras adormecidas em seu corpo.
Cada pequeno movimento
Parece digno de ilustração
De um amanhã
Vulgarmente barato.
Vejo o que um velho bêbado vê
E aqueles passos são o prenuncio
De suicídio .
Quem como todos
Em seus afazeres comerciais
Perceberia tal verdade?
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