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cronicas-->Seriedade: Carência ou ausência total? -- 27/02/2002 - 12:53 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seriedade.
Carência ou ausência total?


O político vem, de público, e declara que o governo foi pego de surpresa pela seca e que, em virtude disso, vai haver racionamento de energia elétrica.
Concedidos os aumentos de tarifas, justificados pela perda de receita das empresas que distribuem a energia, acaba o racionamento.
E o aumento, reverte?
-Bem...Sabe como é...O aumento de custos...Os encargos previdenciários...Os acordos...
-Não, não precisa explicar nada; eu só queria entender.
Sete anos depois de um imenso e bem elaborado plano de combate à dengue, contando, inclusive com uma nova receita financeira que o ajude, o mosquito que a transmite, reina soberano, nesta terra de ninguém.
Hoje pela manhã eu não conseguia enviar e nem receber nenhuma mensagem pelo correio eletrónico. Depois de algum tempo eu telefono ao meu provedor (Carrier) e o rapaz que me atende, depois de muitas perguntas, me orienta a fazer algumas alterações em minha conta de correio. Isto posto, pede que eu desligue, totalmente, o computador e depois o religue. Diz que, se tudo funcionar normalmente, eu não preciso retornar e que o faça se algo de errado acontecer.
Sigo as instruções e ao religar, verifico que as mensagens retidas na caixa de saída, já haviam partido. O recebimento, porém, não ocorria.
Liguei para ele e expus o ocorrido.
-O senhor tenha um pouco de paciência, porque está entrando um volume enorme de correspondências.
Nem bem ele termina de dizer isso, eu vejo, assustado, no visor do computador: mensagem 1 de 1671.
Dennis, estou recebendo um volume monstruoso de mensagens. São 1671. Meu computador está quase sem memória (parece, até, a pecha que o brasileiro ganhou daqueles que escondem as informações). Não posso receber isso!
Quer que eu bloqueie? - diz.
-Sim, por favor.
-Pronto! Foram bloqueadas.
-O que terá ocorrido?
-Não sei lhe dizer. O senhor não fez um pedido para que algumas mensagens que são dirigidas a outro computador fiquem com cópia para Santos?
-Sim, é verdade. Mas eu abro a caixa de correspondência, todos os dias e não recebi nada disso. As primeiras mensagens que entraram, datavam de dezembro.
-Não sei lhe explicar. Só sei que essas mensagens chegaram agora.
-Será que o Terra reteve e enviou tudo hoje?
-Não, elas não foram enviadas hoje, estavam a caminho.
-Desde dezembro? Será que vieram pelo Poney Express? - e desliguei.

Conclusão:...

Conclusão:

Eu sou mais idiota do que penso ou há quem me veja, mais idiota do que sou.


Carlos Gama. www.suacara.com
27 de fevereiro de 2002 - 13:55 h
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