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Poesias-->Não me olhe assim -- 18/07/2002 - 08:50 (Darques Lunelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não me olhe assim

como quem quisesse ultrapassar fronteiras.

Conserva em ti esse desejo

porque em mim jamais ouve abrigo

do mesmo modo que abrigo não se encontra

no que resta de uma casa incendiada

no que resta de um navio naufragado.

Não me olhe assim,

o que vês te engana,

ainda que seja vontade minha estreitar-te nos braços

fazer-te conhecer o delírio.

Não me olhe assim, não que me obrigue a vacilar

e imaginar que esta cidade transformou-se em Veneza,

que és Tadzio e sou louco.

Não, não me olhe,

para que não veja em ti o que fui,

para que não cometa o desatino de transformar-te em mim

que sou casa incendiada

que sou navio naufragado

que fui desfeito em pó, em lágrimas

pelos homens que amei.



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