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Artigos-->Costurando a confusão -- 13/05/2007 - 12:35 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Costurando a confusão



Fernando Zocca



"A mulher perdeu a referência, trabalha deitada e descansa em pé". Com essa frase o deputado federal Clodovil Hernandez (PTC-SP) arrumou um salseiro terrível na Câmara dos Deputados, Brasília, no princípio de maio.

Cida Diogo (PT-RJ) quis justificações sobre a observação do legislador que teria feito a afirmação durante um programa de TV.

Da tribuna Clodovil desejou explicar-se, mas Cida não conseguia assimilar os ensinamentos. Ela se mostrava agitada e pedia constantes apartes ao orador, terminando por repreende-lo no final.

Clodovil então chuleou: "Desculpe-me, mas as pessoas fazem tudo para serem notícia e não é assim que a gente é notícia. Eu cresci enfeitando as mulheres. Tenho consciência disso, foi só por isso que eu cheguei onde eu cheguei. Agradar a todos é impossível. Se Jesus não agradou, por que eu, um pobre mortal, agradaria a todos?".

E a quizumba estava formada.

O deputado Hernadez prosseguiu tecendo que não poderia dizer que uma moça que vai fazer filme pornô pode servir de referência na televisão. Cida então indagou: “Mas dizer que todas ficaram ordinárias?”

Nárdio pediu à colega Cida que conversasse com ele depois, em particular. Mas a deputada mostrava-se irredutível.

Clodovil afirmou que estava ali para dar apoio a todo mundo. A petista não se conteve e mandou: “Eu tenho meu próprio apoio. Eu luto pelo meu direito".

O parlamentar Hernandez costurou: "De qualquer maneira, todo mundo sabe que eu luto pelas mulheres. Mas há mulheres de todos os tipos, como há homens de todos os tipos. Quando eu me percebi homossexual, eu parei e olhei para a direita vi os travestis que vilipendiavam as mulheres. Em nome da beleza, que é Deus, viraram para lá. E deste lado esquerdo estavam Leonardo da Vinci, Garcia Lorca, Santos Dumont. Eu virei para a esquerda. A senhora vire para o lado que quiser. Eu jamais vilipendiaria o nome das mulheres".

Cida irou-se mais ainda e acaçapou: "Tenho direito a resposta!". Clodovil chamou-a para seu programa na TV dizendo: “A senhora tem uma hora de graça, aos domingos, sem pagar nada”.

Fora do microfone, a deputada berrou: "Estou sendo atacada!". Clodovil então encerrou o chuleio: "A senhora me ataca quando a senhora quiser, isso é um direito seu".









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