Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62228 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50621)

Humor (20031)

Infantil (5433)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->Beatriz -- 17/09/2002 - 13:13 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meio de tarde de outono, o sol, morno, preparava-se para o ocaso.
Caminhava ela pela areia da praia , contornando a pequena baía, quando percebeu um grupo jovem aproximando-se num veleiro. Subiu as escadas de toros de madeira e dirigiu-se para uma das barracas de sapé que serviam de apoio ao bar da angra. O garçom reconhecendo-lhe vem ao seu encontro. Pede um drinque e fica ali a observar a manobra de atracação do pequeno barco. Minutos depois o grupo chega à praia e dirige-se até a barraca onde ela se encontrava.
De longe, ele chamou-lhe a atenção. Era jovem, bonito, de corpo atlético. Costas largas e musculosas com peito e braços bem definidos, pernas másculas...
Trazia desenhada num dos braços uma tatuagem tribal que realçava, ainda mais, sua masculinidade.
Alguns rapazes pediram bebidas e ficaram ali rindo e conversando.
Foi o último a juntar-se aos outros. Uma morena, ainda muito moça, enrosca-se em seu pescoço e faz-lhe um gracejo. Seu sorriso, de dentes muito alvos, acentuam a beleza do seu rosto.
Neste momento seus olhares se cruzam, olham-se como se estivessem a sós.Ela não desvia o olhar, nem mesmo quando ele baixa os seus. Soube que o impressionara e isto, por ora, bastava.
Pousou seu copo , que segurava sem beber, na mesa e retirou-se.
A orquestra tocava um clássico quando ela entrou no clube. Alguns dias se passaram desde aquele encontro e a noite do baile. Beatriz atravessa indolentemente o salão, por entre pessoas alegres e sorridentes. De sua mesa ela o vê e se faz notar. Ao fim de algumas músicas ele a tira para dançar.
Dançam envolvidos em si mesmos. A música suave, o ritmo lento, o calor, o perfume, a maciez daquele corpo de pele acobreada, tudo aquilo a excitava. A pouca luminosidade ambiente permite o clima e favorece a sua iniciativa. Beatriz ousada, madura, senhora de si...encosta seu rosto ao rosto do seu par, força sua perna entre aquelas coxas. Sua boca fica próxima ao ouvido, suas unhas arranham delicadamente, enquanto aperta com suavidade, a nuca do rapaz.
Sua mão desliza por sobre as costas, pousam nas nádegas. Contorna-as com vagar e acaricia seu sexo.Suas respirações são rápidas, alteradas. Beatriz,então, o conduz até o terraço perfumado pelo ar da noite estrelada. Poucos casais encontram-se por ali. Encostada na balaustrada Beatriz o atrai para si, envolve-o em seus braços e beija-o sofregamente. Suas línguas enroscam-se, fundem-se num único e longo beijo. Ela abre a braguilha da calça e, em seguida, levantando seu vestido, o faz penetrá-la. Movem-se no ritmo distante da música e tem como testemunha do prazer alucinante o brilho das estrelas que espocam dentro dos seus olhos.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui