Usina de Letras
Usina de Letras
117 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62159 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10345)

Erótico (13567)

Frases (50571)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A ditabranda derrotada -- 17/05/2007 - 17:49 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ditabranda derrotada



Félix Maier



Não acho que o "regime militar", por inteiro, deva ser defendido com unhas e dentes pelos liberais. Há pontos positivos (de 46ª nação, quanto ao PIB, nos tornamos a 8ª economia do mundo), e pontos negativos, como a xenofobia e o antiamericanismo, que começaram a aparecer com Costa e Silva, praticamente desapareceram com Médici e voltaram com força redobrada durante o governo Geisel.



Figueiredo foi um desastre total, deixou tudo correr frouxo, apenas riscava no calendário os dias que faltavam para passar o governo e entregou o país a Sarney com quase 80% de inflação mensal, obrigando-o a declarar a moratória. O governo de Figueiredo acabou exatamente na noite da tentativa de atentado no Riocentro, feita por militares radicais, caso grave que não foi devidamente apurado, ninguém foi punido, apenas foi feita uma encenação pública, com um fajuto coronel apresentando um fajuto IPM. Melhor fora se Figueiredo não tivesse nunca abandonado o padoque, onde tinha especial prazer em realizar suas cavalgadas.



Sobre a xenofobia brasileira e o antiamericanismo, escrevi o ensaio "Nacionalismo e esquerdismo nas Forças Armadas", publicado em Usina de Letras (www.usinadeletras.com.br) e no site do Prof. Bergamini. O trabalho aborda as 3 tentativas comunistas de tomada do poder no Brasil, além do antiamericanismo e da xenofobia que grassa também no meio militar.



Os prejuízos nacionais, nos últimos 50 anos, foram estupendos:



- com o monopólio da Petrobrás, até hoje somos dependentes de óleo externo (apesar da auto-suficiência propalada pelo governo Lula, ainda importamos óleo); a Argentina, que abriu o país à prospecção e produção estrangeira, em 4 anos se tornou auto-suficiente e exportadora do produto;



- caso Farquhar (poderíamos ter iniciado a industrialização nos anos 20, com a implantação de uma siderúrgica, negada pelos socialistas retrógrados e pelos nacionalistas babacas);



- negação de assinatura do TNP (de armas nucleares): não fabricamos a bomba, que ao menos poderia ser uma poderosa arma de dissuasão, e ainda fomos prejudicados pela proibição, dos EUA, de importarmos supercomputadores;



- a reserva de informática (que atendeu a alguns apaniguados, que somente fabricaram produtos piratas obsoletos e caríssimos, atrasando em 20 anos a inclusão dos brasileiros nessa moderna ferramenta);



- a própria Constituição de 88 (xenófoba e utópica por excelência); os casos Alcântara e ALCA (que nem merecem comentários, por serem um caso recente do conhecimento de todos).



Claro, há o caso negativo da tortura, existente durante a ditabranda, essa palavra mágica que a esquerda usa com tanta constância, querendo monopolizá-la para si, pois nunca reclamou da tortura feita atrás das cortinas de ferro e de bambu - e nas prisões do guru de Lula, Fidel Castro. Lendo o livro do general Del Nero, "A Grande Mentira", sabemos que torturas houve, mas muitos casos foram inventados, para denegrir as forças de segurança e conseguir habeas corpus ou absolvição para terroristas. Os próprios líderes marxistas diziam a seus seguidores que não deveriam nunca ser presos em confrontos, pois seriam torturados, que era preferível morrer no tiroteio ou se suicidar engolindo veneno.



O dito "regime militar" foi muito mais brando que qualquer outro da América do Sul. Nesse sentido, não foi uma ditadura, mas uma

"ditabranda", no dizer do jornalista Márcio Moreira Alves, referindo-se ao período de 1964 a 1968 (pré-AI-5). Basta somar o número das vítimas. Além do mais, a ditabranda brasileira foi muito mais humana do que seria, por exemplo, os próprios EUA e a Grã-Bretanha em situação semelhante. Explico. No caso dos seqüestros de diplomatas estrangeiros, como o embaixador americano Charles Elbrick, os dois países citados eram contra a chantagem dos terroristas para libertação de "kamaradas" presos. O Brasil, porém, aplicando os verdadeiros "direitos humanos" a pessoas de bem, não a bandidos, preferiu soltar centenas de terroristas e "militantes" a colocar em risco a vida de um estrangeiro que veio trabalhar em nosso País e, portanto, merecia toda a nossa solidariedade e toda a segurança possível. Os EUA e a Grã-Bretanha, em tal situação, teriam deixado os diplomatas à própria sorte. Provavelmente, teriam sido mortos, como ocorreu em outros países. A vantagem desse raciocínio é que teria havido apenas um seqüestro no Brasil, que não se repetiria, por ser inócuo.



Os militares fizeram algumas bobagens, sem dúvida. Deveriam ter passado a faixa presidencial depois do governo Médici, que tinha desbaratado praticamente todas as organizações terroristas (exceto a guerrilha do Araguaia), fazia a economia crescer mais de 11% ao ano e gozava mais de 80% de aprovação popular. O motivo alegado, na época, de não passar o governo a um civil, foi a continuação do conflito no Araguaia, que merecia uma atenção especial, com um governo ainda "forte" para combater os terroristas para valer, não essa mentirinha de segurança pública que hoje se verifica no Brasil, com bandidos caçando policiais e o governo nada fazendo de concreto.



Os militares merecem o reconhecimento de todos os brasileiros por dois motivos:



1 - terem livrado o Brasil de um regime marxista nos moldes cubanos;



2 - terem evitado que no Brasil se prolongasse uma guerra civil, como aquela que ocorre há mais de 40 anos na Colômbia, com organizações terroristas marxistas das FARC e do ELN, e outras forças paramilitares de direita.



A verdade é que o Brasil fez, então, muito bem o seu dever de casa. A Colômbia "gazeteou" a aula.



Apesar do saldo positivo dos governos militares, que levaram o Brasil para a modernidade (Itaipu, Embratel, Embraer, Banco Central etc.), apesar de ter imposto uma total derrota aos terroristas de esquerda, hoje tem-se a impressão de que a ditabranda foi derrotada por esses quintas-colunas do comunismo internacional. Os assassinos de ontem, que pretendiam criar uma Cuba continental no Brasil, hoje comandam os destinos de nossa nação, são tratados como heróis e recebem indenizações milionárias. Os militares que combateram os criminosos de ontem são satanizados e perseguidos por toda uma mídia cooptada, alguns deles são processados, como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, apesar de existir a Lei da Anistia.



E, o pior de tudo, os últimos governos vem incentivando a prática revolucionária marxista do MST, loucos para criar no Brasil as Forças Armadas Revolucinárias Brasileiras - FARB. Até quando o povo brasileiro irá agüentar o ataque frontal à democracia, que os governos FHC e Lula passaram a financiar via INCRA?













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui