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Artigos-->A democracia na Venezuela acabou -- 21/05/2007 - 08:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Democracia na Venezuela acabou



Internacional



18/05/2007 - 17h32



RCTV sairá do ar na Venezuela após 53 anos de transmissão De Nina Negrón



Em Carácas



A emissora privada RCTV, que faz uma forte oposição ao governo, sairá do ar em uma semana, após 53 anos de transmissões, depois que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, decidiu não renovar sua concessão, uma das medidas mais polêmicas de seus oito anos de governo.



A RCTV, que combina os segmentos de informação e opinião com os de entretenimento 24 horas, é a única rede de TV de alcance nacional, em VHF, e mantém uma linha editorial de clara oposição ao governo Chávez.



A Globovisión, outra emissora de transmissão 24 horas e também de oposição ao governo, tem alcance limitado a Caracas e a Valencia, na banda UHF.



A não renovação da licença de transmissão da RCTV, anunciada pelo próprio Chávez em dezembro passado, é até agora a medida mais impopular já tomada pelo presidente, com rejeição de 70% a 80% da população, que a considera "arbitrária e personalista", de acordo com as pesquisas.



O diretor do canal, Eduardo Sapene, alega que "a única razão para fechar a RCTV é política. É contra os que pensam diferente do governo. É um fechamento ilegal e arbitrário. Chama-se abuso de poder ou totalitarismo".



Já o governo justifica a medida com a necessidade de ceder a freqüência para uma nova TV de serviço público, que começará a operar em 28 de maio, 10 ou 15 minutos após a extinção do sinal da RCTV.



O ex-ministro de Comunicação e atual diretor da TV multiestatal Telesur, Andrés Izarra, comentou que "o espectro radioelétrico é um bem limitado" e, com essa decisão, "ganha-se um espaço para democratizar a comunicação na Venezuela".



Para Izarra, "perde-se muito pouco" com a saída do ar da RCTV, pois "a televisão lixo era o que dominava nesses espaços de entretenimento".



Para ocupar o espaço que a RCTV deixará em aberto, o governo de Chávez criou a Fundação Teves, que receberá um capital inicial de 4 milhões de dólares e cujo conselho de diretores será nomeado pelo Ministério da Comunicação e Informação.



Ainda não se sabe quem fará parte deste conselho e qual será a programação inicial da nova rede.



Com a criação da Teves, o Estado controlará dois canais de alcance nacional na freqüência VHF, e outros três continuam sendo privados.



Sobre o risco de que se percam espaços de expressão de idéias contrárias à linha governista, Izarra defendeu que "o espaço natural de confluência de fatores na democracia é a Assembléia Nacional. A oposição decidiu não ir às eleições (legislativas de 2005)".



"Se não querem sequer participar dos espaços mais elementares do debate político, o que se vai dizer da mídia. Os veículos de comunicação são espaços de expressão das opiniões políticas, mas não são atores políticos", frisou.



No sábado, a oposição fará uma grande passeata em Caracas contra o fim da concessão, enquanto o ministro da Comunicação, Willian Lara, anuncia uma "festa popular em toda a Venezuela" para a noite de 27 a 28 de maio.









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