A poesia morta em minhas veias,
tenta, vez por outra, libertar-se...
Mas o brilhantismo daquela mente,
acabou.
Não que a dor, tenha partido.
Ela sempre esteve ao meu lado,
seja como amiga, ou inimiga,
ela nunca me abandonou.
Ao contrário de mim,
que sempre fugi,
mas o alcance da sua mão flácida
e fria sempre foi maior.
Hoje vivo.
Sobrevivo num mundo ganancioso,
onde todos parecem ter se esquecido,
que a dor faz parte de cada um de nós
(Data Desconhecida) |