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Artigos-->Gestão democrática na escola -- 31/05/2007 - 10:54 (Claudio Bertode) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A gestão democrática é uma conquista de fato? Estamos mesmo vivendo uma gestão democrática nas nossas escolas? Na sua escola a gestão é democrática? Esperamos confiantes que a falta de caráter, falta de compromisso e desrespeito aos profissionais da escola; seja a qualidade de uma minoria desses gestores. E que não seja a qualidade dos futuros diretores que vão ser eleitos no próximo pleito.



Será que é democrático diretores que foram escolhidos pelos outros profissionais da escola, pela comunidade em geral; agirem como se fossem contra melhorias para a própria escola? Pois, ao que se saiba voltar a receber o repasse da merenda escolar que está cortada desde novembro de 2006 é uma melhoria para a escola como um todo; pode-se interpretar como melhoria também a questão de reformar as escolas que estão caindo aos pedaços (literalmente, na cabeça dos alunos); sem falar que pode ser aceito como positivo para escola os professores recebendo até o 5º. Dia útil do mês consecutivo.



É, sem dúvida, uma grande conquista para educação do nosso estado, se antes de discutirmos como vamos aprovar nossos alunos a qualquer custo, manifestarmos contra um crime cometido contras os profissionais da educação que é a não reposição das perdas salariais destes profissionais que já chegam 20,31%; outra melhoria pode-se citar a questão de convocar os concursados, pois a escola só tem a ganhar, uma vez que vai ter profissionais mais preparados, os quais passaram por avaliação competente para serem aprovados.



Qual a posição de uma diretora ou um diretor quando mais de 80% dos professores estão a ponto de abandonar o magistério por falta de condições? E por estarem estressados e frustrados diante do tratamento recebido enquanto ser humano e enquanto profissionais? Um diretor que já foi professor e que tem grandes chances de voltar para a sala de aula um dia deve ficar neutro, omisso, sem falar submisso às pressões tirânicas da Secretaria de Educação? E, por fim; este deve agir como um falso líder na escola que o muniu de um poder para fazer obras positivas?



Deve, este gestor, de forma traiçoeira, perseguir e pressionar profissionais da educação que lutam por melhorias para a categoria? Esse diretor deve cruzar os braços como se ele não fosse o mais beneficiado com as melhorias conseguidas?



Mesmo que surjam pressões do governo estadual, é de suma importância que os gestores assumam suas posições de direito e dever; que é lutar pelo seu grupo. O gestor é um líder e como tal não deve se submeter ao papel aviltante de oprimir os profissionais de sua escola como se estivessem em um cargo de confiança do poder dominante e nada mais. Como se o fato estarem ocupando este cargo não fosse por que um grupo acreditou que estavam diante do que havia de melhor naquela escola para comandá-los e não para negar-lhes o direito, que é garantido na própria constituição do país, que é o direito de lutar por mais dignidade, por mais respeito a esses profissionais tão importantes para a sociedade.



É preciso que repensemos o que seja a tal gestão democrática e que comecemos a buscar líderes que lutem por nós, que tenham os mesmo anseios nossos por condições melhores para os profissionais da educação. Se for para que elejamos pessoas que depois vão agir contra sua própria classe, será melhor que não os elejamos; pois se for para o gestor de nossa escola ser mais um inimigo da educação, então melhor que comecemos a buscar dentre os outros colegas professores candidatos que realmente vão estar do nosso lado nas horas que o descaso dos governantes vir à tona como vem acontecendo em Goiás há algum tempo, chegando ao ponto do insuportável.



Não podemos ser submissos a gestores que agem como se fossem meros garotinhos de recado das subsecretarias da vida. Que não têm iniciativa própria, que fingem que não podem participar de uma greve, pois levarão puxões de orelha. Diretores, vocês que realmente merecem o título de gestores democráticos, nessa reta final deste processo de reivindicações é de suma importância que todos os profissionais da educação estejam juntos, pois juntos somos fortes e nada nos abalará.



Que esqueçamos por um segundo nossas individualidades; lembremos que estamos lutando por um grupo, estamos lutando pelos colegas menos esclarecidos, mesmo os que se escondem atrás de títulos e mais títulos, mas que no fundo não passam de retardados que não conseguem esquecer seus egos em casa por um instante e pensar que quando estamos lutando por um direito não importa se o colega do lado não tem disposição para ir à luta.



Temos de lutar por todos, já que no fim das contas todos seremos beneficiados pelos resultados das conquistas e todos sairemos atingidos pelas perdas, as quais são pequenas, se levamos em conta que esse sacrifício de cada um de nós agora trará, sem dúvida, um pouquinho mais de dignidade para cada um dos participantes desse processo chamado Educação.



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