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Cordel-->Dessa vêiz fôi só sardade.. -- 11/01/2003 - 19:54 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
dessa Vêiz foi sardade braba..

Ninguém mais falô Inêu
Adispois Qui o ano entrô,
Nem mêrmo Gerardim Lyra
Nunca mais mi istrovô,
Falô nôtros Zélimêra
Qui veve nos mêi de fêra,
Inêu porém num falô.

Iêle intê Qui miorô
A sua cordelação,
E o seu nordestinhez
Sofreu mudificação,
E cuns pueta irmanôsse,
I tudo aqui miorôsse
Acabôsse a discussão.

Nóis tudo aqui é irimão
Num percisa havê intriga,
Tudo é pura brincadêra
Pois ninguém aqui qué briga,
Percisa é mais união
Nós num busca confusão
I nem gosta di intriga.

Num vejo ninguém Qui diga
Qui nóis sêmo disunido,
E buscá a Santa paz
É o Qui têmos fazido,
As vêz nossas bricadêra
Parece inté verdadêra
Quando hai malentendido.

Porém inté eu duvido
Qui haja milhó lugá
Qui este fôro de cordé
Prumode nóis si izpressá,
Com cum perfeita liberdade,
Nem possa havê amizade
Cuma as Qui têmos pru cá.

Daqui Ieu quero mandá
Um abraço a afilhada
Fessôra Milena Arder
Essa minina prendada,
Pro Jorgim Ribero Sale,
Qui sua voz nuca cale
Nem sua musa sagrada

Ao Danié, camarada,
Qui tamém vai viajá,
Mode incontrá Meste Egido
Qui vai di lá do Pará.
I o Airam, que aligria,
Ieu vô tentá nesses dia
Tamém aparicê lá.

Aproveito prá mandá
Para o Rubêno Marcelo,
Fí da cumadi Nenzinha,
Qui faz uns cordé tão belo
Um bêjo no coração,
Dêsse pueta-assombração
Qui já entrô no cutelo.

Qui é um rei no castelo
Da sublime puisia,
Qui já nasceu inspirado
Pois Nenzinha já fazia,
Por isto herdô, não robô,
Foi Deus Qui li presentiô,
Com verve, estro i Harmonia.

Abraços prá tôdo mundo da Usina, desse Prêto véi infumaçado, Qui já morrêu, mais num têm inveja di quem tá vivo.

Limerinha do Tauá.




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