Não é incomum a quem assiste partidas de futebol ver alguém lá no gramado cair morto, fulminado por um infarto ou parada cardíaca.
Apesar de todos os esforços das equipes de salvamento que por determinação da lei devem estar presentes durante a realização das partidas, às vezes é impossível a salvação de vidas.
Foi o que aconteceu com o zagueiro Serginho, de 30 anos, do São Caetano que na noite de 27 de outubro de 2004 caiu fulminado na grande área do seu time.
Era a 38º rodada do Brasileirão e o tricolor recebia o São Caetano no Morumbi, quando aos 14’ do 2º tempo, o zagueiro desmaiou, ao lado de Grafite, caindo ao solo.
Serginho recebeu os primeiros socorros inclusive com a técnica da respiração boca-a-boca, feita pelo médico Paulo Fortes e foi prontamente levado ao Hospital São Luiz.
Serginho entrou no hospital as 22h05, mas as 22h45 foi declarada sua morte.
O árbitro Cléber Abade decidiu, depois de 15 minutos da interrupção da partida, suspender a continuação do jogo alegando que os demais participantes não tinham condições psicológicas para prosseguir.
O caso de Serginho do São Caetano não é a única ocorrência desse tipo no futebol.
O também zagueiro Maximiliano Patric Ferreira do Botafogo-SP morreu no dia 2/7/2003 durante um treino do seu time. Ele tinha 21 anos e sofreu uma convulsão morrendo no hospital depois da parada cardiorrespiratória.
O húngaro Miklos Ferhér de 24 anos faleceu no dia 25/01/2004 durante o jogo do Benfica, seu time, contra o Vitória de Guimarães no campeonato Português.
Raimonds Jumikis da Letônia faleceu no dia 10 de fevereiro de 2004 durante um jogo de basquete na Suécia. Ele tinha 23 anos e morreu pouco antes de chegar ao hospital. O jogador era cardiopata, mas fora liberado pelo médico que o considerou bem de saúde.