Quem se esconde
Por detrás desta janela opaca?
Será um vulto indefinível?
Será a imagem de um quadro estático?
Será, ainda, uma essência adormecida?
Ou, quem sabe, Kundalini inexplorada?
Terá seu invólucro tamanho valor
A ponto de merecer
Ocultar, eternamente,
A essência fervorosa desta alma,
Verdadeiro Prana da existência?
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