As acusações contra o senador da República baseiam-se na suspeita de que ele teria usado verbas e ajuda de um lobista da empreiteira Mendes Júnior para pagar a pensão alimentícia de uma filha de três anos que teve com a jornalista Mônica Veloso.
Calheiros apresentou, na sua defesa no Conselho de Ética do Senado, 70 notas fiscais e recibos emitidos por estabelecimentos comerciais que indicariam a origem do dinheiro com que cumpriu as obrigações determinadas pela justiça. Eram comprovantes da venda de gado. O material foi entregue junto com outros documentos.
Reportagem do Jornal Nacional, (14/06), entretanto, mostrou que as empresas emitentes das notas fiscais já não operavam há muito tempo, e havia incoerência até no número de cabeças de gado apresentado por Calheiros.
As empresas indicadas como compradoras negam ter feito negócios com o senador do PMDB.