Sangue frio
Sufoque o que eu tenho de melhor,
com teu jeito cafageste de ser.
Transforme em campo de batalha,
em cenário de guerra,
o que eu tenho de melhor.
No matadouro que fundou-se dentro de mim,
pedaços são arrancados,
e devorados friamente,
juntamente com o sangue frio,
que escorre pelo meu corpo,
para dentro do seu prazer,
em me ver sofrer.
A sangue frio,
toma o meu sangue.
Como prova final de minha derrota.
A última bala guardei para mim,
não para meu inimigo.
Eis a prova final de minha vitória.
© Maite Schneider
Beijinhos e mais beijinhos
Maite Schneider
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