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Poesias-->O Obscuro objeto do desejo -- 15/06/2000 - 22:52 (Marisa Perrone Campos Rocha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Obscuro objeto do desejo



Jardineira de insônias,

cultivo sonhos inconfessos.



Obscuro objeto,

visita meus sonhos e neles habita.



Que faço?



Sufoco o desejo

como quem naufraga sonhos.



Por que, corazón, agita tanto su marco ?



“Corazón de niña não sabe que envelheceu,

nem que o inverno já desceu na rua escura”.



Nessa estranha manhã,

desperto de meu sono.



Permanecem em meus olhos,

os horizontes profundos dos teus.



Tempo demais vaguei

Louca, insana, a te buscar.



Meus sonhos, sem perceber, perdi.



Cúmplices,

de palavra em palavra, de sentir a sentir,

nos momentos de decisão.



Permeando o silêncio,

meus pensamentos vagam

à procura de um sentido íntimo, em vão.



E mergulho na imensidão verde de teus olhos amigos.



Vate coração,

poeta e trágico, carrego comigo.



Implacável, a paixão me consome.

Cresce em gestos, palavras, olhares.



Através da poesia, amenizo minha angústia.



Pelo amor, a solidão é, enfim, vencida.





Marisa Perrone.
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