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Poesias-->Poesia ébria -- 15/06/2000 - 23:53 (Eduardo Henrique Américo dos Reis) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bebo, pois no álcool

Me encontro.

Encontro, no fundo do copo,

A linda face de minha amada



Bebo, porque vivo

de tristezas.

Tristezas que me foram impostas

Por esta minha vida amargurada



Bebo, pois em sonhos

Vivo.

Vivo de alimentar quimeras,

Belezas desfiguradas



Bebo, porque sei

Que sou medroso.

Temo meus sonhos, minha amada...

Temo a vida dar em nada



Inspirada nas frases de um bêbado de um boteco chamado “Fecha Nunca”.

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