Equipamentos serão adquiridos na próxima segunda-feira (30) por meio de pregão presencial
A Câmara de Vereadores de Piracicaba comprará 11 notebooks por meio de pregão presencial designado para a próxima segunda-feira, dia 30 às 9h. Cada equipamento custa perto de R$ 3 mil e a despesa dos cofres públicos será de R$ 33 mil no total. O negócio prevê ainda a aquisição de 11 maletas em náilon de dois pontos para internet sem fio (wireless). Nove computadores portáteis serão entregues aos vereadores que manifestaram interesse no equipamento. Os outros dois ficarão à disposição dos departamentos da casa.
Esta é a segunda tentativa de compra dos laptops, segundo a diretora administrativa Kátia Garcia Mesquita. O primeiro edital, que previa a aquisição de 18 notebooks (um para cada um dos 16 vereadores e dois para a Câmara) foi cancelado em maio depois da quizumba entre os parlamentares. “Oficiamos todos os vereadores para que eles se manifestassem sobre o interesse de cada um nos notebooks e somente a partir daí é que fizemos o novo edital”, afirmou a diretora, em contato com o Jornal de Piracicaba.
Receberão computadores portáteis os vereadores André Gustavo Bandeira (PSDB), Antônio Oswaldo Storel (PSB), Ary de Camargo Pedroso Júnior (PDT), Fausto Rocha (PT), Francisco Edílson dos Santos (PSB), Gustavo Ranzani Herrmann (PSB), José Aparecido Longatto (PSDB), José Pedro Leite da Silva (PR) e Márcia Dias Pacheco (PSDB). Os demais vereadores não solicitaram o equipamento, de acordo com Kátia.
A compra dos laptops, conforme a justificativa que integra o edital do pregão, deve-se ao aumento do número de assessores de cada vereador, que agora têm de quatro a cinco auxiliares (antes eram três), e à impossibilidade da expansão da rede elétrica dos imóveis que atualmente abrigam os gabinetes (o prédio da Câmara, na rua Alferes José Caetano, e o terceiro andar da Biblioteca Municipal).
“A compra de computadores é necessária por causa dos novos assessores. Optamos pelos notebooks para não sobrecarregar ainda mais a nossa rede de energia, que está extremamente no limite, e para oferecer maior mobilidade ao trabalho dos parlamentares”, disse a diretora do departamento, ressaltando que não há previsão de investimentos em melhorias elétricas enquanto não se resolver a questão do prédio da Câmara, que pode ocupar todo o imóvel da biblioteca.
O vice-presidente do Legislativo Municipal, Francisco Edílson dos Santos, o Chico da Água (PSB), relatou que não entendeu os motivos da polêmica gerada inicialmente pelo anúncio da compra dos notebooks. “Não entendi mesmo a razão de tanta discussão. O preço é o mesmo de um outro computador comum”. Para o vereador, o equipamento portátil ainda facilitará o trabalho realizado fora da sede da Casa de Leis, como palestras e reuniões em bairros, por exemplo.
Kátia disse ainda que cada um dos 16 gabinetes dos parlamentares conta atualmente com dois computadores. “A tecnologia de um deles ainda permite um bom uso, mas o outro está bastante ultrapassado. A renovação dos suprimentos de informática é necessária”, garantiu ela.
