Usina de Letras
Usina de Letras
137 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Stephen Hawking, O Big Bang, e Deus II -- 17/11/2001 - 19:32 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Autor: Dr. Henry "Fritz" Schaefer III



Nós começaremos com os aspectos

filosóficos de Uma Breve História do Tempo que explica

por quê tem vendido tantas cópias. Stephen Hawking disse, "é difícil discutir o princípio do Universo sem mencionar o conceito de Deus. Meu trabalho na origem do Universo está na fronteira entre a ciência e a religião, mas eu pretendo ficar no lado

científico da fronteira. É muito possível que Deus

atue de maneiras que não podem ser descritas por leis científicas, mas neste caso, teria que simplesmente passar pela fé pessoal."



Quando perguntado se ele cria que a ciência e o cristianismo estavam

em divisão, Hawking respondeu, "...então Newton não

descobriu a lei da gravidade." Ele sabia que Newton tinha fortes crenças

religiosas.



Uma Breve História do Tempo tem interessantes declarações

ambíguas como, "ainda quando há uma só possível

teoria unificada [aqui ele está falando sobre a unificação

da mecânica quântica com um entendimento da gravidade], é só um conjunto de regras e equações. É o que respira fogo das equações e faz um Universo para eles descreverem?"

(pág. 174). Eu amo esta declaração.



Hawking se diverte porque Albert Einstein não acreditava na mecânica quãntica. Quando perguntado por quê ele não acreditava na mecânica quântica, Einstein dizia coisas como, "bem, Deus não joga dados com os seres humanos"(p. 56). A resposta de Hawking

é que Deus não só joga com dados, Ele às vezes os joga onde ninguém os pode ver.



A primeira vez que eu li Uma Breve História do Tempo,

pelas primeiras 122 páginas, eu pensei, "este é um grande

livro; Hawking está construindo um caso esplêndido

para a Criação por um Ser inteligente." Mas então

tudo muda e este épico cosmológico magnífico se prejudica

por pobre filosofia e teologia.

Por exemplo, ele escreve, "estas leis podem ter sido decretadas originalmente por Deus, mas parece que Ele tem deixado o Universo evoluir segundo elas

e não interveio até agora" (pág. 122). O ponto em

que Hawking diz "parece" é infundado e dá a idéia

que o Deus disso não é o Deus da história bíblica.

O que se segue é uma mistura curiosa de deísmo e o Deus oblíquo dos buracos.



Agora, para que ninguém se confunda, deixe-me mostrar que

Hawking nega acusações que ele é um ateu. Quando ele

é acusado fica indignado e diz que tais asserções

são falsas. Ele é um agnóstico, deísta ou algo

destas linhas. Ele certamente não é um ateu e inclusive não

é simpatizante do ateísmo.

Uma das mais famosas e citadas declarações do livro é,

"tanto quanto o Universo teve um princípio, nós poderíamos

supor que tenha um Criador [o argumento cosmológico]. Mas se o Universo

é infinito, não tem extremidade ou borda, não tem

princípio ou fim: ele simplesmente existe. Que lugar, então, para um Criador?" (pp. 140 - 1).



Assim Hawking está incerto sobre sua crença em um deus

de sua própria criação. Eu não posso resistir

a conclusão que o deus de Stephen Hawking é muito pequeno.

No final do livro ele declara, "no entanto, se nós descobrimos

uma teoria completa...então nós conheceríamos a mente

de Deus" (p. 175). Eu gosto desta declaração mas eu creio

que ele está desejando muito. Eu a modificaria para dizer que se

nós tivéssemos uma completa e unificada teoria, nós

saberíamos muito mais da mente de Deus.





O princípio antrópico



Devo dizer algo sobre o princípio antrópico: há vários

parâmetros científicos ou constantes, qualquer um dos quais,

se simplesmente mudados um pouco, fariam a Terra inabitável pelos

seres humanos. Um livro que eu recomendo é The Creator and the

Cosmos, de Hugh Ross. Ele tem uma discussão substancial do princípio

antrópico e demonstra por quê muitos físicos e astrônomos

tem considerado a possibilidade que o Universo não só foi

causado divinamente, mas de fato foi divinamente projetado.

Uma pessoa deste tipo é o astrônomo panteísta, George

Greenstein que faz esta declaração, "quando nós pesquisamos

toda a evidência, o pensamento aparece insistentemente que alguma

força sobrenatural, ou melhor um Agente, deve estar envolvido. É

possível que de repente, sem pensar, nós temos tropeçado

na prova científica da existência de um ser supremo? Foi Deus

que projetou e criou o cosmos para nosso benefício?"

Eu acredito que Greenstein tem ido um pouco longe em outra direção.

Eu não penso que nós temos prova da existência de Deus

mas eu penso que nós temos, no entendimento do Big-Bang, alguma

boa evidência para a existência de Deus.

Outros tem feito um comentário sobre esta evidência. Um

livro que eu recomendo é Dreams of a Final Theory, Steven

Weinberg. Ele não tem Deus no título, mas é comentado

no livro inteiro. Ele conta a história sobre um poema do venerável

Bede, uma pessoa religiosa da idade média. No poema, Bede fala sobre

o privilégio de nossa existência e o comentário de

Weinberg nisto é, "é uma tentação quase irresistível

crer junto com o venerável Bede que deve haver algo para nós

além da nossa existência." Deve haver algo mais além

do materialismo.



É claro que esta idéia vem no Novo Testamento. Por exemplo,

Paulo, o apóstolo escreveu, "pois os seus atributos invisíveis,

o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação

do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles

são inescusáveis;"(Rm. 1:20). Isto é exatamente o

que Weinberg está falando sobre a tentação quase irresistível.





Ateísmo



É muito raro que um cientista físico seja de verdade um ateu. Por

que isto é verdade? Freeman Dyson, um membro da faculdade de Princeton,

disse, "a natureza tem sido mais amável a nós que nós

teríamos o direito de ter."

Martin Rees, um dos colegas de Hawking em Cambridge, declarou, "a possibilidade

de vida como nós a conhecemos depende de umas constantes básicas,

físicas e em algum respeito sensíveis a seus valores numéricos.

A natureza exibe coincidências notáveis."

Alguns cientistas expressam surpresa a tantas coincidências acidentais.

No entanto, esse assombro desaparece rapidamente quando alguém vê

o propósito divino em lugar da arbitrariedade das leis naturais.

Contra a lógica evidente, alguns ateus continuam exigindo que

o Universo e a vida humana foram criados por acaso. Uma resposta a este

argumento foi desenvolvida pelo filósofo William Craig. O argumento

ateu mostra que já que nós estamos aqui, nós sabemos

que tudo veio por força material. O contra-argumento de Craig diz:

Vamos supor que doze atiradores de elite são enviados

para executar um prisioneiro em um esquadrão de fuzilamento. Todos

atiram na direção dele, mas o prisioneiro escapa ileso. O

prisioneiro concluiria, já que ele está vivo, que todos

os atiradores erraram por alguma chance extremamente improvável.

Ele pode querer atribuir sua sobrevivência a uma boa sorte. Mas ele

seria mais racional concluir que as armas estavam carregadas com festim

ou que os atiradores erraram de propósito. Não só

a vida é altamente improvável, mas sua aparência, quase

imediatamente, talvez por um pequeno período de 10 milhões

de anos seguindo a solidificação e esfriamento de nosso planeta,

desafia a explicação por leis físicas e químicas

convencionais.





Nenhuma proposta de limite de Hawking



Vamos voltar para a proposta de Hawking que o Universo não tem limite-como função de onda, vindo à existência

há 15-20 bilhões de anos. O uso de tempo imaginário

é um poderoso truque matemático que é usado em certas

ocasiões por químicos e físicos teóricos.

Meu melhor amigo em Berkeley, William Miller, em 1969 usou o tempo imaginário

para entender a dinâmica de reações químicas

e deu uma palavra familiar. É uma ferramenta poderosa.

Na proposta de não-limite de Hawking e Hartle a noção

de que o Universo não teve começo ou fim só existe

em termos matemáticos. No tempo real, que é onde os seres

humanos estão confinados, ao invés do tempo imaginário

de Hawking, haverá sempre uma singularidade, isto é, um princípio

de tempo.



Entre suas declarações contraditórias em Uma

Breve História do Tempo, Hawking realmente mostra isso. "Quando

alguém se refere ao tempo real em que nós vivemos, no entanto,

parecerá que ali tem singularidades....," ele escreveu. "Em tempo

real, o Universo tem um princípio e um fim na singularidade que

forma um limite para o espaço-tempo em que as leis da ciências

são quebradas" (p. 139). Só se nós vivêssemos

no tempo imaginário nós não teríamos singularidades.

Aqui ele respondeu sua própria pergunta.



A ciência está principalmente interessada em fatos, não

o motivo, e assim uma descrição científica completa

da criação não fornece um grande relato ao mesmo tempo.

O famoso argumento de William Paley sugere que se você está passeando num bosque e encontra um relógio no chão, não

conclui que o relógio reuniu sozinho suas peças, apesar de

nós podermos ver o relógio em suas diferentes peças,

olhar cada uma delas e entender como funciona. Nós vemos o relógio

no chão e concluímos sabiamente que foi projetado por alguma inteligência superior.



Em Uma Breve História do Tempo, Hawking diz, "se a proposta

de não-limite para o Universo está correta, ele [Deus] não

teria liberdade em absoluto para escolher as condições iniciais"

(p. 174). Esta declaração é um passo para a irracionalidade.

Por que Hawking encontra, junto do funcionamento do Universo, aspectos que

parecem ser para ele limitações do poder de Deus? Isto não

mostra um Deus infinito, mas atributos do homem finito. A saber,

nós como seres humanos podemos discernir cientificamente só

características do Criador quando elas se relacionam, ao que se

crê, ao que nós podemos observar. Esta limitação

reduz imediatamente o que poderia ser infinito a condição

finita de nossa existência.



É claro que biblicamente não há nenhum problema

em aceitar a divina vontade como opção divina, se o Criador

escolheu executar de acordo com Sua vontade e leis estabelecidas. A tenacidade

divina a Suas próprias leis é, claro, a mesmo essência

do Deus bíblico.



Outra das declarações polêmicas de Hawking precisa

ser comentada. Ainda que não se originou com ele, é assim:

"nós somos criaturas insignificantes em um planeta menor de uma

estrela média do subúrbio extremo de bilhões de galáxias.

Por isso é difícil acreditar em um Deus que se preocupasse

conosco ou notasse nossa existência."

Minha contestação a essa declaração de Hawking

e a outros que tem dito isto durante os anos, é que é uma

coisa tola de se dizer. Não há nenhuma evidência para

dizer que há vida no Universo. Os seres humanos, de longe, parecem

ser as espécies mais avançadas do Universo. Talvez Deus se

preocupa conosco! Onde Hawking vê o cosmos e conclui que a característica

do homem ainda está para ser investigada, eu considero os mesmos

dados e concluo que a humanidade é muito especial.

Cientistas cristãos

Estamos todos de acordo com a opinião de Hawking nestes assuntos?

A resposta é não. Alan Lightman, professor do MIT, disse

em seu livro, Origins: The Lives and Worlds of Modern Cosmologists

(Harvard University Press,

1990), "Contrariamente aos mitos populares, os cientistas parecem ter

as mesmas atitudes sobre os assuntos religiosos que o público geral."

Este fato pode ter vindo tanto de anedota como de dados estatísticos.

Sigma Xi, a honrada sociedade científica, realizou uma grande

votação a alguns anos mostrou que, em um certo domingo, por

volta de 46% de todos os cientistas com Ph.D. estão na igreja; para

a população geral a cifra é 47%. Portanto, qualquer

coisa influi nas pessoas em suas crenças sobre Deus, não parece ter muito a ver com ter um Ph.D em ciência.



Há muitos excelentes contra-exemplos a Stephen Hawking. Um é

meu colega em Berkeley, durante 18 anos, Charlie Townes. Townes ganhou

o prêmio Nobel por descobrir o laser. Uma declaração

que ele fez difere enormemente da visão de Hawking; ele disse:

"ao meu ponto de vista, a questão da origem parece ficar sem respostas

se nós explorarmos exclusivamente de um ponto de vista científico.

Assim, eu creio que há uma necessidade de alguma explicação

religiosa ou metafísica. Eu creio no conceito de Deus e em Sua existência."

Arthur Schawlow é outro ganhador do prêmio Nobel, professor

em Stanford e cristão. Ele declara, "nós somos privilegiados

por ter a Bíblia e sobretudo o Novo Testamento que nos diz tanto

sobre Deus em termos humanos muito acessíveis."

Outro professor de Cambridge de física teórica por

muito tempo na carreira de Hawking foi John Polkinghorn, um físico

nuclear. Ele deixou sua cadeira de física teórica em Cambridge

em 1979 e entrou para o seminário para ser ministro. Ao completá-lo,

ficou numa paróquia por algum tempo e agora regressou como presidente

do Queen s College em Cambridge. Ele declara, "eu tenho a Deus muito seriamente.

Eu sou um cristão fiel e creio que Deus existe e se tem conhecido

em termos humanos por Jesus Cristo."



Provavelmente o maior cosmólogo observacional do mundo é

Allan Sandage. Sandage trabalha em Pasadena, Califórnia nos Observatórios

Carnegie. Em 1991, ele recebeu um prêmio dado pela academia sueca

que se dá a cada seis anos em física para a cosmologia e

merece a mesma quantidade de dinheiro do premio Nobel (nao há um

prêmio Nobel para a cosmologia). Sandage inclusive foi chamado "o

grande homem velho da cosmologia", pelo New York Times.

Na idade de 50, Sandage se tornou um cristão. Ele declara no

livro de Lightman, Origins: The Lives and Worlds of Modern Cosmologists,

"a natureza de Deus não será encontrada dentro de qualquer

parte dos achados da ciência. Para isso, devemos nos voltar para

as Escrituras." Quando lhe fizeram a famosa pergunta se é possível

ser cientista e cristão, Sandage responde, "sim. O mundo é

muito complicado em todas as suas partes e interconexões para ter

vindo só por acaso. Estou convencido que a existência da vida

com toda ordem nos organismos estão muito bem colocadas juntas."



Uma das pessoas mais íntimas de Stephen Hawking, que você

vê no filme Uma Breve História do Tempo, é Donald

Page. Page tem tido uma excelente de física mas começou a

ser famoso depois de ser um companheiro pós-doutoral de Stephen

Hawking. Os Hawking não estavam bem financeiramente e precisavam

de ajuda para publicar o livro. Só os amigos pós-doutorados poderiam viver com os Hawking. Page fez isto durante três anos.

Page descreveu estes anos em livro (o livro sobre o filme do livro!).

Ele disse, "eu normalmente acordava às 7:15 ou 7:30, tomava uma

ducha, lia minha Bíblia e orava. Então eu ia e acordava Stephen.

Depois do café, eu lhe dizia o que li na Bíblia, esperando

que lhe tivesse alguma influência. Eu me lembro de ter contado a

Stephen a história sobre como Jesus havia visto um homem possesso e como os demônios foram enviados a uma manada de porcos. Os porcos então se precipitaram ao mar de um penhasco. Stephen ficou admirado

e disse, "bem, a Sociedade Protetora dos Animais não gostaria muito

dessa história , não?"



Page declarou, "eu sou um cristão conservador no sentido de tomar

muito a sério o que diz a Bíblia. É claro, eu sei

que certas partes não devem ser tomadas literalmente, por isso não

sou um literalista mas tento crer no significado que, creio, tem ali."





Os limites da ciência



Uma declaração que eu creio que dá algum equilíbrio

a tudo isto é de um de meus heróis científicos, Erwin

Schrodinger, que deu o nome a uma das mais famosas equações

da ciência: a equação de Schrodinger. Eu tenho gasto

boa parte de minha vida profissional tentando resolver esta equação

para átomos e moléculas.

No auge de sua carreira, Schrodinger disse esta declaração:

"eu estou muito surpreso que o quadro científico do mundo real ao

meu redor seja muito deficitário. Nos dá muita informação

verdadeira e põe toda nossa experiência em uma ordem magnífica

mas está muito calada sobre tudo isso e sobre o nosso coração

que é o que realmente importa."

Schrodinger acreditava que a ciência tem limites; não sabe

nada do belo e feio, bem ou mal, Deus e eternidade. A ciência às

vezes pretende responder perguntas nestes campos mas as respostas são

tão ambíguas que nós nem as tomamos á sério.

Jane Hawking tem feito um comentário sobre este aspecto de trabalho

de seu marido: "Stephen pensa que já que tido se reduz a uma fórmula

racional, a matemática é a verdade", ela explicou. "Ele está

entrando em terrenos que realmente importam às pessoas e, em certo

modo, isto pode ter um efeito de perturbar as pessoas- e ele não

é competente nisso."

A ironia da história é que, atualmente, a vida profissional

de Hawking se consagra a contar uma história sobre o cosmos em que

todos os elementos que fazem sua própria vida fascinante - amor,

fé, valor e inclusive a imaginação criativa - deixam

de existir. Desejando conhecer a mente de Deus, ele não pode imaginar

nada mais interessante que um jogo de equações que governam o movimento das partículas. Eu amo estas equações

também, mas elas não são tudo na vida!



Uma teoria de campo unificada seria assombrosa, cientificamente magnífica. Mas a Hawking é só um passo para uma meta distante, mas acessível

que ele chama "uma compreensão completa dos eventos em volta

de nós e de nossa própria existência." (pág.

169)



O caminho para esta meta não parece ser ler muito a Bíblia,

Shakespeare e viver em uma variedade de culturas, experimentar arte, subir

montanhas, amar e ter filhos. Parece que tudo gira em torno da tarefa intelectual

de descobrir métodos melhores.

Richard Feynman declara en seu último livro técnico, The

Character of Physical Law, "tudo na ciência física é

um todo de prótons , nêutrons e elétrons, enquanto na

vida diária, nós falamos sobre os homens e história

ou beleza e esperança. O que está mais perto de Deus: a beleza

e esperança ou as leis fundamentais? Caminhar até o fim de

um cais e imaginar que já tem uma compreensão completa, é

um erro". O que Stephen Hawking tem feito até agora foi caminhar

até o fim desse cais.





Algumas conclusões



Depois de investigar toda evidência cosmológica, Hugh Ross

chegou a várias conclusões (The Fingerprint of God, pp.

181-2). Com algumas modificações, eu concordo plenamente:



1. Um Criador precisa existir. As ondas de choque do Big-Bang estão apontando claramente a uma criação ex nihil consistente

com os primeiros poucos versos do livro de Gênesis.



2. O Criador deve ter imponente poder e sabedoria. A quantidade de material e os recursos de poder dentro do nosso Uviverso é verdadeiramente

imensa. A informação ou complexidade, manifestada em qualquer

parte do Universo e sobretudo em um organismo vivo, está mais além

de nossa habilidade de compreender. E o que nós vemos é o

que Deus tem mostrado dentro de nossas dimensões de espaço

e tempo!



3. O Criador está amando. A simplicidade, ordem, elegância

e beleza visto ao longo da criação demonstram que Deus está

amando ao invés de ser caprichoso. Além disso, a capacidade

de desejo de criar e proteger, visto em tantas culturas, tem sentido se

seu Criador possui estes mesmos atributos. Está claro que Deus quer

Suas criaturas, porque Ele tem mantido suas necessidades.



4. O Criador é justo e requer justiça. A reflexão

interior e a investigação exterior afirmam que os seres humanos

tem uma consciência. A consciência reflete a realidade do bem

e mal e a necessidade de obediência.



5. Cada um de nós é passível de falha. Nós

incorremos em seu desapreço quando violamos qualquer parte da lei

moral de Deus em nossas ações, palavras ou pensamentos. Quem

pode guardar seus pensamentos e atitudes puros por durante, talvez, uma

hora? Se a cada queda uma pessoa viola suas normas, quanto mais as normas

de Deus?



6. Já que o Criador ama, é sábio e poderoso, Ele

realizou uma maneira de nos resgatar. Quando estamos num ponto de preocupação

sobre nossos fracassos pessoais, podemos começar a entender a criação

em nossa volta nesse amor de Deus, sabedoria e poder são suficientes

para nos livrar de nossa situação desesperada.



7. Se confiamos em nossas vidas totalmente ao Redentor, Jesus Cristo,

nos salvaremos. O único caminho é deixarmos nossos esforços

humanos para satisfazer os requisitos de Deus e pôr nossa confiança

somente em Jesus Cristo e em Seu meio de redenção, a saber,

Sua morte na cruz.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui