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Cronicas-->Labaredas peloscorpos -- 10/03/2002 - 09:09 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À guisa de prefácio
A natureza no cio
Joilson Portocalvo

C omo num conto de fadas, tudo pode acontecer na fantasia da autora. A pas-sagem da menina à mulher
se dá num toque de mágica: a varinha de condão da poesia infantil transforma-se em girassol de amianto, fálico. "E a mulher de cabelos de luar brinca com o menino dos dedos de sol". Não é da autora esta frase. Ela foi muito mais criativa em suas metáfo-ras.
A poesia erótica de sua prosa jorra como sêmen de estrelas pelas páginas; como cascata do tempo, vinda da mitologia aos dias atuais. É a mulher sem qualquer pudor de cantar o masculino. Solta na vida, sem qualquer mágoa, dizendo do prazer sem
dizer da dor. Mas cantando tudo que sabe e imagina existir. Basta dizer que a sua matéria-prima é o sonho.
Há o cio de tudo nos contos/Cronicas de Labaredas peloscorpos. O vento, o sol, a lua e todas as flores se amam. O ser humano entra na brincadeira e pode amar borboletas.
Surrealista, moderna, ousada, não sei como a classificarão os críticos. Seus textos são prosa poética, disso ninguém terá dúvida. Quanto a dizer se a intenção seria escrever Cronicas ou contos, não cabe rotular. Ateste-se apenas a boa qualidade e o alto nível do que escreve. A autora consegue prender o leitor entre as nuvens e o fundo do mar, utilizando elementos de sua predileção: estrelas, vento, plantas e águas.
A poesia de Labaredas peloscorpos pode tomar de surpresa o leitor acostumado a ler a autora de versos e textos outros. Agora a autora de prosa é poesia solta e nos conduz a viagens orgásticas em diversos momentos. A energia cósmica dos astros e das flores que ela entende como deuses, e grafa com maiúsculas, escapa do texto e nos manda observar melhor a VIDA.
Ainda, depois de adultos, podemos dançar embalados pelos contos de fazer acordar gente grande. Parabéns, senhora do sonhar.

Joilson Portocalvo
Escritor e crítico literário de Brasília/DF


Apresentação

Madellon, mulher do fogo

Costumo dizer, de coração, que a mulher é um ser superior. De fato, dentro da escala espiritual, acredito que a condição da mulher ocupa um espaço de privilégio divino. Nós, homens, devemos sempre agradecer ao Criador por isso. A sensibilidade feminina, a beleza do corpo da mulher, sua capacidade bi-ológica de gestar, de acondicionar durante nove meses um novo ser, a coragem nata de toda mulher em assumir a família, muito mais que o homem, tornam esse gênero encantador e especial, sob todos os aspectos.
E há aquelas mulheres em que, além de todos esses atributos, destacam-se também a criatividade e a ousadia. Este é o caso de Madellon, pseudónimo de Maria Dalva Jun-queira Guimarães, mulher de letras e lutas, po-eta, contista, cronista. Autora de vários livros de poesia - Ecos que o Vento Semeia; Caríci-as e Toques; Classificados Poéticos; Noites de Vagalumes - e dos infanto juvenis As aventu-ras de Efigênia e as Artes de Bianca e Pitoco.
Corajosa, esta mineira incomum, pulou a barreira das Alterosas para ganhar o mundo, após licenciar-se em Pedagogia pela Faculdade de Educação da UFMG. Em Brasília pós-graduou-se pela Universidade Católica. Vence-dora de diversos concursos nacionais de poesia e prosa, Madellon não aceita ficar no cercado da vida: rompe permanentemente as suas pró-prias fronteiras e surpreende com seu estilo inovador a cada publicação, a cada passo as-sumido.
Sua obra pode ser definida como o fogo da vida, que, antes de queimar aquece e ilumina. a existência bela a que cada pessoa tem direito neste Planeta.
Neste seu Labaredas Peloscorpos esse fogo crepita fortemente, parecendo querer ensinar a Freud e Jung uma dimensão que eles sequer sonharam para uma alma humana incan-descente, que tem por veículo o próprio corpo e o espírito dessa mulher extraordinária que entrega a si mesma como graveto de lenha para consumir-se num forno destinado a aquecer as pessoas que necessitam desse agasalho para sua existência e da referência de cada fagulha que se faz estrela nos céus da fantasia.

José Prates
Presidente da Academia de Letras do Distrito Federal









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