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Contos-->DE UM CORPO ALCOOLIZADO -- 02/06/2002 - 21:03 (ROSANA PINHEIRO DOS SANTOS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje, eu resolvi lhe falar, pois já não suporto mais ser contaminado a cada segundo com esse seu vício de álcool! Eu sou perfeito, por isso você é perfeito. Para que me destruir? Para que se destruir?

Entre todas as maravilhas da criação, eu sou uma maravilha; eu sou o seu corpo; eu não quero viver tonto a cair no chão, me ferindo.

Deus me deu a perfeição de existir, eu tinha tudo funcionando em ordem; meu coração batia feliz, mesmo diante das decepções da vida; ele batia para ver o minuto seguinte acreditando na vida; meus rins filtravam todas as impurezas do organismo sem reclamar, trabalhavam noite e dia só para você viver.

Meu estômago era uma beleza, fazia a digestão tão direitinho, não rejeitava nada que fosse para lhe dar força e energia.

Meus intestinos funcionavam em harmonia, embora você se sentisse só e sem alegria.

Deus regia toda essa música em seu organismo; um dia, você se esqueceu de Deus e resolveu seguir o conselho de falsos amigos que nunca tiveram um Deus para respeitar e nem uma família para amar.

Você se entregou a bebida, destruindo, quebrando toda a harmonia que era o funcionamento de todos os seus órgãos.

Sua mente ficou poluída e o álcool desceu em seu corpo corroendo cada órgão, sua alma, sua vida.

Ontem, mesmo com problemas você tinha força para se levantar; hoje você só vive caído, és um escravo do vício.

A família você desconhece, porque não procurou melhorar em nada, você sem ter força de vontade se fez esquecido.

Hoje eu não aguentei mais ao me ver destruído, ao te ver destruído e pedi às forças superiores que me permitissem falar através de sua mente poluída, que infelizmente é a minha mente. Reaja! Porque estamos chegando ao fim; tenha pena de você e de mim; nem tudo está perdido! Cristo sempre atende aos aflitos, aos fracos.

Deixe-me viver, eu sou o seu corpo; mesmo alcoolizado eu quero, eu preciso de ajuda; atenda-me, reconstrua a sua vida, ou melhor, a nossa vida, antes que a última garrafa nos destrua.



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