Porteiro mata arquiteta em SP
A polícia civil de São Paulo confirmou ontem (15) que o porteiro Jadson José dos Santos confessou ter assassinado a arquiteta Jamile de Castro Nascimento, de 24 anos, em um prédio de luxo na Vila Mariana, zona sul de São Paulo no dia 17 de julho.
O porteiro Jadson José dos Santos, 32, interrogado ontem (15) na 43a DP confessou ter matado Jamile jogando-a de cabeça no chão, mas negou ter abusado sexualmente dela. Exames preliminares confirmaram que Jamile morreu por traumatismo craniano.
Jadson disse, ainda, segundo informações da polícia, que cometeu o crime por "motivos inexplicáveis". Ele sentia "um negócio" que o motivava a roubar. O assassino foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver. Além deste homicídio, ele responde por três outros crimes de espancamento e roubo contra mulheres. O porteiro Jadson José dos Santos está preso no 43°DP.
Na tarde desta terça-feira, (15) policiais do Departamento de Investigações Criminais (Deic) encontraram o corpo da vítima na fossa do prédio.
Segundo o Deic, o porteiro indicou o local onde estava o corpo. Na terça-feira, o matador questionou se os policiais já tinham procurado a jovem na fossa do prédio. Para surpresa deles, o corpo de Jamile Nascimento estava jogado no local.
Jamile tinha ido ao prédio, que fica na Rua Lutfalla Salim Achoa, para vistoriar um apartamento pela manhã e nunca mais foi vista. No dia seguinte ao desaparecimento, o porteiro foi preso com o cartão de crédito, o carro e um cheque da arquiteta.
Por ter Jamile desaparecida no mesmo dia em que ocorreu o acidente com o avião da TAM, em Congonhas, familiares pensaram ter sido ela mais uma vítima da tragédia, pois trabalhava no Brooklin, bairro próximo ao aeroporto.
Ninguém suspeitou que o porteiro podia matar |